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Segredo 73Para multiplicar a cera Tomarão uma arroba de cebo de bode e uma duzia de ovos de adem, as gemas, meias cozidas, desfeitas e bem batidas, se lancem no cebo com outra arroba de cera, e tudo posto ao fogo se mecherá, até que fique derretido e bem misturado; e ficará tudo convertido em cera mui amarella, para se fazer d'ella toda a obra que quizerem. Segredo 74

Deus nos livre dos males, que estes nos vão ameaçando, para que antes d'estes lançarem raizes, tenhamos rei natural e portuguez, e que nos ponha com Castella no andar em que estão os chinas com os tartaros, dos quaes affirmam que fizeram um muro por arraia de trezentas leguas quasi, ou como estamos com os mouros nos lugares d'Africa fronteiros, e para isto se effectuar suavemente, inspire Deus no peito de v. exc.ª, e dos mais senhores fidalgos d'este reino animo, esforço e lealdade para que se ao diante houver alguma occasião de se restaurar a liberdade portugueza, ainda que seja com o soccorro de turcos e mouros, o aceitem, e lancem mão d'elle; pois que, se o não fizerem assim, estou vendo que perderam todos seus estados, a patria, e muitos a vida.

Se ouvirem verdades que lhes firam o orgulho de fidalgos, lancem a culpa da vexação a quem m'as provocou. Meus senhores, eu acordei um dia com a firme resolução de luctar contra esta torrente que nos arrasta e afoga a todos, apesar dos nossos brazões, dos nossos solares, dos nossos pergaminhos e das nossas galerias de retratos.

Tomem um pouco de mel e farinha, mechida com uma pouca de agoa clara, lhe lancem arsenico ou rosalgar, e ponham esta mistura em caqueiros, aonde cheguem as moscas, e vêr-se-ha quantas vão caindo, porque em provando ficam mortas.

Mais depressa em mim vôe ave agoureira... E que o sepulcro avaro me abra os braços, Não veja herva crescer apoz meus passos, E me maldiga a flor da larangeira! Mais depressa em meu leito morra o somno, Não brilhem mais no ceu constellações, Que as folhagens me lancem maldições, Nem hajam fructos para mim no outomno!... Mais depressa que a vinha que conforta Me negue a sua sombra!

«Outrosim defendemos que nenhuma pessoa doente passe por silva ou machieiro, ou por baixo de trovisco, ou por lameiro virgem; nem benzam com espada que matou homem, ou que passasse o Douro e Minho tres vezes; nem cortem solas em figueira baforeira; nem cortem çobro em limiar da porta; nem tenham cabeças de saudadores encastoadas em ouro, ou em prata, ou em outras cousas; nem apregoem os demoninhados; nem levem as imagens d'alguns sanctos ácerca d'agua, fingindo que as querem lançar em ella, e tomando fiadores, que se até certo tempo lhes não der agua, ou outra cousa que pedem, que lançarão a dita imagem na agua, nem revolvam penedos e os lancem na agua para haver chuva; nem lancem joeira; nem dêem a comer bollo para saberem parte de algum furto; nem tenham mendracolas em sua casa, com tenção de haverem graças, ou ganharem com ellas; nem passem agua por cabeça de cão, para conseguir algum proveito; nem digam cousa alguma do que é por vir, mostrando que lhe foi revelado por Deus, ou algum santo, ou visão, ou em sonho, ou por qualquer outra maneira; nem benzam com palavras ignotas e não entendidas, nem approvadas pela egreja, ou com cutellos de tachas pretas, ou d'outra alguma côr, nem por cintos e ourelos, ou por qualquer outro modo não honesto; nem façam camisas fiadas e tecidas em um dia, nem as vistam, nem usem de alguma arte de feitiçaria »

Destarte as aconſelha o Duque experto, E logo lhe nomea doze fortes, E porque cada dama hum tenha certo, Lhe manda que ſobrelles lancem ſortes, Que ellas ſo doze ſam: & deſcuberto Qual a qual tem caida das conſortes, Cadhũa eſcreue ao ſeu por varios modos, E todas a ſeu Rey, & o Duque a todos.

«Outrosim estabelecem que d'aqui em diante nesta cidade e em seu termo não se cantem janeiras nem maias, nem a outro nenhum mês do anno, nem se lance cal ás portas sob titulo de janeiro, nem se furtem aguas, nem se lancem sortes...»

Raizes profundas que nenhuma charrua destroe apesar de revolta a leiva pelo ferro das conquistas, depois de esmagadas as folhas e troncos pelo tropear dos cavallos de guerra, depois de queimados e reduzidos a cinzas pelos incendios das invasões: embora se lancem novas sementes á terra e nasçam vegetações novas, essas raizes profundas tornam a reverdecer, crescem, dominam um chão que é seu, e afinal convertem ou esmagam, transformam ou exterminam, de um modo obscuro, lento, mas invencivel as plantas intrusas.

Para que o monstro corra em fervido galope, Como um sonho febril, n'um doido turbilhão, Além do machinista e necessario o hyssope, E muita theologia... além d'algum carvão. Atirem-lhe uma hostia á bocca famulenta, Preguem-lhe alguns sermões, ensinem-n'a a resar, E lancem na caldeira um jorro d'agua benta, Que com agua do céo talvez não possa andar.

Palavra Do Dia

stuart

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