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«Para vós, Borgias, para vós, raça de Locusta, e de Brinvilliers, para vós, envenenadores impunes, o patibulo n'este mundo, d'onde fugiu espavorida a vergonha e a justiça; e as caudaes de sulphur em combustão eterna nas furnas tartareas, onde é de que urros medonhos um condemnado chamado Nicot, que trouxe para a Europa o tabaco, e teve a impudencia de o trazer a Portugal em 1560, onde viera com embaixada de França.

A podenga do Limbo mordeu raivosa as pernas nuas da minh'Alma sem baptismo... Ah! que eu sinto, claramente, que nasci de uma praga de ciumes! Eu sou as sete pragas sobre o Nylo e a Alma dos Borgias a penar! E eu vivo aqui desterrado e Job da Vida-gemea d'Eu ser feliz! E eu vivo aqui sepultado vivo na Verdade de nunca ser Eu! Sou apenas o Mendigo de Mim-Proprio, orphão da Virgem do meu sentir.

As truffas, lubricas, venaes, devassas, envoltas n'esses figados de pato, estão empapadas nos temperos lethaes da cosinha dos Borgias! A outra voz, insinuante e meiga, dizia n'uma vaga melodia de sereia: Come, se tens fome, estupido! Estás com medo do papão, maluco?... Põe os olhos n'esse lacre: não será um penhor seguro da pureza do liquido que elle tapa a marca d'esse abonado sinete?

Pois o veneno que lograr infiltrar-se nas mucosas inglezas deve ter a potencia esphacelante da Agua Tufana dos Borgias. Em Inglaterra os porcos engordam na ceva do arsenico. Que fibras de raça aquella!

Vasco sorriu involuntariamente á visagem comica do coronel, de proposito arranjada para se ajustar á solemnidade com que sorvia, deliciando-se, um d'aquelles sadios e gordos cigarros da herva santa de 1828, que não era de certo a herva satanica do contracto de 1857, congresso de Borgias, que envenenam a gente, reservando para elles as explendidas orgias dos outros... «Está o meu caro snr.

Era esta a duvida de Kalaphangko; mas a idéa da morte sombreava-lhe a fronte, emquanto elle afagava ao peito um frasquinho com veneno, imitado dos Borgias. De repente, pensou na douta academia; podia consultal-a, não claramente, mas por hypothese. Mandou chamar os academicos; vieram todos menos o presidente, o illustre U-Tong, que estava enfermo.

D. Maria Telles é um drama historico historico ao menos na intenção, de seu auctor. A acção e a época escolhida pelo poeta, é bem conhecida. A historia da formosa irmã da nossa Lucrecia Borgia de D. Leonor Telles é uma d'aquellas biographias que encerram um facto; mas que por esse facto são perpetuamente celebres. Não ha ninguem que ignore com que arte infernal a adultera D. Leonor sabia obter sempre a satisfação das suas paixões: entre estas houve uma que era pura, o unico pensamento sancto e suave que mora no coração d'essas hyenas com gesto humano chamadas Telles ou Borgias, as quaes felizmente raro apparecem no mundo. Este affecto era o amor materno. Devia ser vivo e profundo, se o avaliarmos pelos crimes que D. Leonor commetteu para segurar na cabeça de sua filha D. Beatriz a coroa de D. Fernando, que se cria seu pai e que talvez o seria. O Infante D. João era um obstaculo que podia oppor-se aos intentos d'aquella mulher diabolica. Como livrar se d'elle? Convertendo-o em um grande criminoso. Foi então que para o perder lhe soprou na alma as duas paixões mais ferozes do coração humano a ambição e o ciume e D. Maria Telles foi assassinada pelo marido porque D. Leonor precisava do seu cadaver para calçar a estrada por onde D. Beatriz devia subir ao throno.

Tu chegas sempre primeiro... Eu volto sempre amanhã... Agora vou esperar que morras. Ah! que eu sinto, claramente, que nasci de uma praga de ciumes! Eu sou as sete pragas sobre o Nylo e a Alma dos Borgias a penar! Hei-de, entretanto, gastar a garganta a insultar-te, ó bêsta! Hei-de morder-te a ponta do rabo e pôr-te as mãos no chão, no seu logar! Ahi! Saltímbanco-bando de bandoleiros nefastos!

Irei dizer aos meus constituintes que se desfaçam das arrecadas e cordões de suas mulheres e filhas, para enfeitarem as gargantas despeitoradas das Lucrecias Borgias que custam quarenta libras por noite! Sr. presidente, nossos avós, os coevos d'el-rei D. Manuel e D. João III, tiveram theatros. Era no tempo em que as frotas da India rompiam Téjo acima carregadas de oiro.

Scismo nas letras de fogo Dos muros de Balthazar... *Pejo do satyro. Satanaz e Deus. A immobilidade de Jesus.* Não posso dizer mais... não sei... não quero! Satanaz, a tremer, tomou-me o braço, E ambos, deixando o tenebroso paço, Voltamos para aqui: Rudes convivas dos festins de Nero! Sardanapálo! ó torvos seids d'Asia! Borgias! Tiberio! Messalina! Aspasia! Vós sabeis o que eu vi! Ó Christo!

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