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Quantas vezes porém ao ver-te, ó rosa, Nas agruras da terra, eu te contemplo Com viva compaixão! Tão facilmente Se evapora o perfume de teu seio, Se perde o viço de teu meigo rosto! Caes subito no chão pallida e triste! E porque? porque o sopro envenenado Do mundo te crestou. Alheia ao crime,

Essa bella flôr porque tem no seio um espinho envenenado? Essa esplendida taça de brilhantes e ouro porque é que contem o fel, que abrasa os labios de quem a toca? «Aqui tens um thema para trabalhos superiores á cabeça d'uma mulher, ainda mesmo reforçada por duas duzias de cabeças academicas! «Lembra-me ouvir dizer a um doudo que soffria por ter talento.

Eu então disse lentamente pondo os olhos com uma perscrutação demorada sobre as feições do mancebo: Esta declaração é falsa, evidentemente, não percebo o que quer dizer este novo negocio das 2:300 libras, de que agora se falla; o que vejo é que este homem foi envenenado: ignoro se foi o senhor, se foi outro que o matou, o que sei é que evidentemente o cumplice é uma mulher.

Nós fazemos o que elle fez, mas sabemos fazel-o. Elle, com toda a rudeza dos seus babitos de pescador, envenenou com a sua traição a mais doce formula de exprimir a amisade, o beijo. O beijo ficou envenenado, e tanto assim é, que desconfiamos sempre do beijo, excepto quando elle desabrocha em labios de mãe.

Disse-me o Joaquimsinho de Thayde que o regedor é o primeiro a recolher a casa ao cahir da noite, tomado de um terror supersticioso... Para aquella gente, é ponto de que se trata da D. Rita de Briteiros, morta ha dois mezes, com fama de ter envenenado o irmão e a cunhada para lhes herdar os bens. E o regedor de Thayde não quer nada com almas do outro mundo..

E n'um gesto estudado, estendia-me a mão, que eu beijava longamente, essa mão em que as gemas não brilhavam: escuras, opacas, pedras finas, opalas, como gottas de agua d'um lago envenenado. E a scena repetia-se. Eram perturbadores oaristos, que deixavam os nervos tensos e vibrantes. Na voz amortecida e doce, dizia as palavras magicas que accendem fogachos.

Deu como decidido ter sido envenenado D. João VI. Contou minudenciosamente a morte do marquez de Loulé em Salvaterra: chamou-lhe golpe de estado: mas a historia ha de chamar-lhe golpe de cajado, porque o palaciano foi morto a pauladas. Deteve-se por descuido a fallar dos supplicios de Lisboa, Porto e Extremoz. Eram tudo, no seu modo de ver, sacrificios necessarios á manutenção da ordem.

Conhecia apenas a ira do mar, mas a colera do homem envenenado pela inveja ou pela traição, jámais a havia sonhado o seu instincto. Por isso vira na mulher o anjo, na sua convivencia a felicidade unica e possivel. Amou! E quão grande teria sido o affecto n'aquella grande alma?! Possuia algum dinheiro das suas economias, julgou-se em circumstancias de casar.

Depois do XIII seculo, ficam geralmente caracterisados pelos instrumentos presumidos do seu martyrio; porém, como o genero do supplicio que soffreram não é muito bem determinado para todos, torna-se por vezes difficil designar com certeza o nome de alguns d'elles: todavia o que os caracterisa ordinariamente é o seguinte: S. Pedro traz as chaves ou por vezes a Cruz abatida, instrumento do seu supplicio; S. Paulo, a espada com que lhe cortaram a cabeça; S. João, o calix envenenado do qual saiu a morte sob a fórma de um dragão; Santo André, com a Cruz em fórma de X, e que tem o seu nome; S. Jeronymo, a espada, ou as mais vezes, o bordão e o vestido de peregrino guarnecido de conchas; S. Filippe, a cruz com haste comprida; S. Bartholomeu, um grande cutello do qual se serviram para o esfollar, e algumas vezes tambem uma cruz; S. Matheus, um machado, uma espada ou uma lança; S. Simão, uma serra; S. Judas, uma cruz ou um livro; S. Thiago, um bordão; S. Thomaz, uma grande pedra e por vezes ao mesmo tempo uma lança; finalmente S. Marçal, uma picareta ou um alfange.

Pantaleão prorompeu em elogios a D. Carlota Joaquina, e jurou pela espada de seu nono avô, governador de Masagão, que os constitucionaes haviam envenenado o rei, dizendo que recebêra de canal puro o segredo da morte do cirurgião Aguiar, do medico barão de Alvayasere, e do cosinheiro Caetano, todos envenenados pelos malhados.