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A cidade ardia outra vez; e á população em choros, respondiam as risadas ferozmente cynicas dos marinheiros, abrigados detraz das amuradas dos navios, junto ás peças que vomitavam fogo. Era uma inepcia, uma barbaridade e uma covardia; porque as curtas lanças e as settas dos indigenas não podiam medir-se com as granadas, despedidas de longe, de bordo das náus.

Eu queria ser um bicho representativo de todos os vossos gestos, Um bicho que cravasse dentes nas amuradas, nas quilhas, Que comesse mastros, bebesse sangue e alcatrão nos convezes, Trincasse velas, remos, cordâme e poleâme, Serpente do mar feminina e monstruosa cevando-se nos crimes!

Tremiam todos de susto; mas quando a esquadrilha appareceu diante da poderosa cidade, ainda houve quem pensasse em resistir, por vêr que os navios eram tão poucos. Ignoravam, porém, que cada um d'elles, com os seus canhões escondidos por detraz das amuradas, era um vulcão prompto a rebentar em lava, um inimigo perfido cuja força latente não podia medir-se. Maskât foi bombardeada.

Nos bailéos, de pôpa á prôa, os mosqueteiros despediam continuas surriadas de balas; e as xaretas de corda, presas nas amuradas, defendiam as náus das abordagens dos juncos e galeotas dos indios. A bordo das galés, o capitão sobre o chapiteu Jesus! S. Thomé!

Galhardetes e bandeiras com as côres symetricamente dispostas adornam os mastros; outros forram os toldos e formam sanefas pelas amuradas; lustres e troféus feitos com armas e instrumentos nauticos transformam a tolda do navio em salão de baile elegantemente adornado; os proprios pandeiros de cabos colhidos com arte desenham no nitido convez florões e iniciaes, ou servem de divans aos convidados.

Estamos nas amuradas de Bellérophon. Entremos no convez. Antes do desenlace final d'esta tragedia antiga, que parece modelada por Sophocles ou Euripides escrevia Napoleão ao principe regente de Inglaterra a seguinte carta: «Alteza Real.

Soavam duas horas depois da meia-noite, quando um tiro de peça de bordo da Pinta estrondou repentinamente. Todos levantaram-se, correram, subiram, uns aos mastros, treparam outros por sobre as amuradas. Seria devéras terra? Não equivaleria ainda a uma illusão? A terra desenhava-se feliz e francamente agora na deanteira dos navios.

Os navios portuguezes eram poucos, mas solidos, e ainda bem construidos e artilhados; as suas guarnições não excediam mil homens. Eram náus principalmente; mas tambem galés, bastardas e subtis, e fustas os avisos d'essas antigas esquadras. As náus vomitavam fogo das amuradas.

e durante os quaes elle muitas vezes A navegação demorada e aborrecida tem exacerbado as saudades e irritado os animos; se não juntam os grupos pelas amuradas a contar historias. Escaceia a aguada, a bolacha está avariada, azedou o vinho; vae-se a meia ração e a menos; aproxima-se o terrivel espectro das viagens prolongadas, o escorbuto.

Ha mãos pendidas de amuradas No meu anseio a divagar... Em mim findou todo o luar Da lua dum conto de fadas... Eu fui alguem que se enganou E achou mais belo ter errado... Mantenho o trôno mascarado Aonde me sagrei Pierrot. Minhas tristezas de cristal, Meus débeis arrependimentos São hoje os velhos paramentos Duma pesada Catedral.

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