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Ali é a Catedral, vês? ciceronava entretanto o Azeredo. Logo ao lado, a Municipalidade. Aqui

De olhos apertados, piscando, para me não atordoar dum golpe de cegueira, assentei no chão a guampa e preparando o bote, num repente, entre susto e coragem, segurei a teiniaguá e meti-a para dentro dela! Neste passo senti o coração como que martelar-me no peito e cabeça sonando como um sino de catedral... Corri para o meu quarto, casa grande dos santos padres.

Entre o Mosteiro da Batalha e essa selva gigantesca de colunas, ogivas, abobadas, portáes, chamada Catedral de Strasburgo, ha toda a diferença que vai do simples ao complexo, do belo ao grandioso.

O grito de Oswald Alving no último acto dos «Espectros»: «Mãe, dá-me o sol», é o grito que a morte gela em muitas bocas. Portugal é um navio naufragado em que a tripulação espera séculos... A arquitectura que eu mais amo é a dos navios. Os mastros aspiram como agulhas góticas, mas emquanto a catedral se queda em êxtase, as velas seguem entre adágios de asas...

Oh! D. Rui, o avisado, era veneno! Porque Guannes, apenas chegára a Retortilho, mesmo antes de comprar os alforges, correra cantando a uma viela, por detrás da catedral, a comprar ao vélho droguista judeu o veneno que, misturado ao vinho, o tornaria a êle, a êle sómente, dono de todo o tesoiro. Anoiteceu.

O Mosteiro da Batalha é a tocante tradução do sentimento eterno da alma, da aspiração imutavel a Deus, ao Amor-unico, um Evangelho escrito a escopro e buril: uma é ainda a terra; o outro é ja o ceu. Pois bem: a ode, o lirismo de cabeça, aonde se espelha o universo, será a Catedral da Meia-Idade: mas o soneto, o lirismo puro da alma, a idea que traduz o eterno sentimento, é o Mosteiro da Batalha.

E quando, por fim, as broncas paredes desabam e sôbre a terra alastra o entusiasmo novo, das águas vivas da inundação emerge, feminina, irreal, levíssima, a catedral nova, como um lirio de milagre abrindo ao sol as suas pétalas de mármore!

Um dia, certo anonimo pesquisador de belas coisas, encontrando-se de passagem em não me recorda que medievesco burgo do Norte, lembrou-se de visitar-lhe a catedral notavel reliquia de arte gótica, ao que parece.

Ha mãos pendidas de amuradas No meu anseio a divagar... Em mim findou todo o luar Da lua dum conto de fadas... Eu fui alguem que se enganou E achou mais belo ter errado... Mantenho o trôno mascarado Aonde me sagrei Pierrot. Minhas tristezas de cristal, Meus débeis arrependimentos São hoje os velhos paramentos Duma pesada Catedral.

Os grandes panos de muralha cega e quasi nua vestem-se, de alto a baixo, de prodigiosos lavores e surgem-nos agora tão recortados de altissimas janelas, enormes rosáceas e frestas sem conto que a gente chega a ter a impressão de que a catedral está suspensa no ar!

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