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No convéz sentou-se n'um monte de cordame, e contemplou o mirante de Monchique, que avultava negro ao sopé da serra penhascosa em que actualmente vai a rua da Restauração. O capitão passeava da prôa á ; mas com o ouvido fito aos movimentos do degredado. Receára elle o proposito do suicidio, porque Marianna lhe incutira semelhante suspeita.

O céo estendia-se limpo, como um largo pallio azul esbranquiçado; apenas no horisonte fluctuavam pequenos stratus em fórma de rabo de gallo e algumas estrias avermelhadas, escarlates, despertavam-nos a attenção. Ao meio-dia o sol tinha uma côr baça, com um disco azulado ao redor. E crescia o mar em vagalhões medonhos e esfusiava o vento no cordame.

Eu queria ser um bicho representativo de todos os vossos gestos, Um bicho que cravasse dentes nas amuradas, nas quilhas, Que comesse mastros, bebesse sangue e alcatrão nos convezes, Trincasse velas, remos, cordâme e poleâme, Serpente do mar feminina e monstruosa cevando-se nos crimes!

O logar escolhido foi uma vasta planicie situada fóra da cidade, e em poucas horas conseguiram abriga-la dos raios solares; todos os arranjos necessarios para a construcção de uma barraca colossal foram ministrados pelos navios surtos no porto, abundantes em velame, cordame, mastros e vergas de sobresalente.

Para ti a fragil embarcação que navegava dobrando o famoso cabo, onde os geographos antigos quizeram assignalar o fim da terra, não era a ousadia humana que passava, orgulhosa de domar as aguas, vaidosa das suas flammulas e das suas velas desfraldadas: a ti affigurava-se-te um enorme altar fluctuante, no qual se erguiam os mastros cortados pelas vergas em forma de cruz; e o cordame fazia-te lembrar o labyrintho phantasioso de estreitas cortinas e sanefas pendentes d'um templo que fosse vogando mar em fóra em louvor de Deus.

O commandante olhou para o sitio d'onde Marianna se atirára, e viu, enleado no cordame, o avental, e á flor d'agua um rolo de papeis que os marujos recolheram na lancha. Eram, como sabem, a correspondencia de Thereza e Simão. Da familia de Simão Botelho vive ainda, em Villa Real de Traz-os-Montes, a senhora D. Rita Emilia da Veiga Castello Branco, a irmã predilecta d'elle.