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E El-Rei com um natural desejo que para isso tinha, e com outra sêde de vingança, fallou com Lourenço de Caceres, adail, que foi vêr, e lhe disse o caminho que para aquelle podia levar.

Era o Adail de Santa Ireneia, que marchava, sacudia uma lança, atroava os cerros: Justiça! justiça que manda fazer o Senhor de Treixedo e de Santa Ireneia, n'um perro matador!... Justiça n'um perro, filho de perra, que matou vilmente, e assim morra vilmente por ella!... Trez vezes pregoou por deante da hoste apinhada nos cerros.

Mas quando o impetuoso Rico-Homem com o Adail, na sala-d'armas, regia a ordem da arrancada eis que os esculcas, abrigados do calor d'Agosto nos miradouros, enxergam ao longe, para além do arvoredo da Ribeira, coriscos d'armas, uma cavalgada subindo para Santa-Ireneia.

E a ordenança da hoste e batalhas d'El-Rei iam n'esta maneira: diante ia logo Diogo de Bairros, Adail Mór com certos ginetes por descobridores. E após elle o marechal D. Fernando Coutinho, com guias e outra gente ordenada, por apousentador e assentador do arraial. E logo Vasco Martins de Sousa Chichorro, capitão dos ginetes d'El-Rei em sua batalha.

Sósinho que assomasse ao valle, com uma quebradiça lança de monte, arremetteria contra todo o arraial do Bastardo... No emtanto o adail de Bayão se adeantára, curveteando no rosilho magro, com a espada atravessada por cima do morrião que pennas de garça emplumavam. E pregoava, atroava o valle com o rouco pregão: Deter, deter! que não ha passagem!

No emtanto Tructezindo Ramires, no empenho d'aprestar a sua mesnada e abalar sobre Montemór, regera com o Adail a ordem da arrancada, mandando que as buzinas soassem mal o sol batesse na margella do Poço grande.

E leixando muitas embaixadas e recados que sobre este concerto de uma parte e da outra se passaram. Finalmente o dito Molley Belfagege enviou a El-Rei a propria ossada do dito Infante, bem reconhecida por tal por Molley Belfaca seu filho moço, e por Diogo de Bairros Adail Mór, que a elle por este caso fôra algumas vezes embaixador.

O Adail de Santa Ireneia arrancou da bosina tres sons lentos annunciando Filho-d'Algo. Logo de dentro da estacada outras businas soaram, claras e acolhedoras. Então o Adail galopou até ao vallado, a annunciar ás atalaias postadas nas barreiras, entre luzentes fogos d'almenara, a mesnada amiga dos Ramires.

Dir-se-hia, Ao seu correr, que anhelam Voltar antes do dia. Não mais... Chegando-se ás ameias, e apontando para baixo. Para a barreira Cem lanças o adail Conduza: da dianteira Todos; que valem mil! E eu serei em breve: E elles hão-de seguir-me. Sabe-lo elrei não deve. Ai do que ousar trahir-me! O sobrerolda sai. Sob o seu gesto candido O engano se escondia!

O sudario do morto fronteiro Alva escuma da proa será; E em seus labios Arzilla! ouvirá Quem ouvir sua ultima voz. E elles, os fortes d'Asia, não vieram Do cavalleiro d'Africa ao chamar; E a náu d'elrei ao infamado Tejo Veio aportar: E o adaíl depôs as armas rotas, Não no espaldar; Que nunca o bom fronteiro viram mouros Costas voltar.

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