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E emquanto a imprecação de tantos moribundos, Os despotas crueis, acolhem com desdem, A hydra immensa a Idéa a farejar nos mundos Ainda a garra adunca afia contra alguem! Dos antigos Titães, o mar, fera indomavel, Agora verga o dorso ao peso colossal Dos novos leviathãs que em bando formidavel, Nas grandes explosões da colera insondavel, levam de vencida o abysmo e o vendaval!

Finalmente por acerto Vi algums nossos de ca, Deixei os chegar mais perto, Meti me antre eles por certo. Que tarde me acolhem la! Não menos conceituosa a do Bacoro Ovelheiro. Um bacorote orgulhoso Deu vista ó gado ovelhum, De quexiquer espantoso Trombejava ele um e um, Andava todo bravoso.

Deixou de ser a terra do ouro e dos diamantes para se transformar em vasta arena aberta ás mais levantadas especulações da intelligencia e ás mais audazes e fecundas iniciativas materiaes. O estudo e o trabalho congregam-se para o seu progresso. A liberdade e a paz social acolhem e protegem os desherdados que alli vão buscar pão e esperanças...

Ha inferno n'este mundo para os innocentes, para os que, fugindo ao odio humano, se acolhem ao amparo divino. Jesus! atalhou a religiosa Que palavras são essas, filha!? Eu não merecia esta morte, minha tia. Que fiz eu para morrer assim desesperada de achar a remuneração de tamanha perfidia?! Abandonada, esquecida por elle... Que horror!

Dito isto, o nome da coisa sáe de todas as boccas: chama-se federação. Conciliação para todos os interesses, garantia para todas as liberdades, campo aberto para todas as actividades, equilibrio para todas as forças, templo para todos os cultos, a federação é a unica fórma de governo digna de homens verdadeiramente iguaes, porque é a unica fórma de governo verdadeiramente livre. Ella extingue os velhos odios, supprime os velhos partidos, não destruindo-os violentamente, mas, ao contrario, fazendo-os viver em commum, conciliando-os, mostrando que podem coexistir no seu vasto seio, no seu espirito comprehensivo e amplissimo. Estas palavras federação democratica resumem hoje o credo revolucionario, como ha oitenta annos as de republica indivisivel resumiam as aspirações da geração heroica, mas pouco experiente, que criou na historia a grande data de 1793. Quem hoje percorrer com a vista as legiões do grande exercito revolucionario europeu, raro topará com uma bandeira em que se não leia a magica legenda republica democratica federativa. Estes pendões são hasteados por mãos que têem feito, no mundo dos factos, no mundo das ideias, um trabalho formidavel. São homens que se chamam Proudhon, Shultz-Delitz, Gladstone, Vacherot, Morin, Simon, Littré, Bright, Langlois, e que são para o drama final a que se encaminha o seculo XIX o mesmo que Rousseau, Sieyès, Condorcet, Volney, foram para a tragedia dos ultimos annos do seculo XVIII. O sonho unitario dissipou-se. Uma amarga experiencia lhes mostrou que a existencia d'essa entidade puramente geographica de uma grande nacionalidade compacta não compensa a falta d'aquella outra entidade realissima, necessaria, vital, o cidadão livre. O homem, o homem no goso pleno das suas liberdades, das suas forças variadissimas, industriaes, scientificas, politicas, religiosas, esse homem não o criam as unidades artificiaes e violentas organisadas segundo o principio das grandes nações centralisadas. Era escusada, para chegarmos a isto, a experiencia custosa da França de Napoleão III. Bastava a historia, que não nos offerece o exemplo de uma unica republica democratica centralisada que chegue a durar a vida de uma geração. Fluctuam entre a anarchia e a tyrannia, até acabarem pela morte da nacionalidade, ou pela abdicação nas mãos de um chefe absoluto, pelo cezarismo. No dia em que a republica aristocratica de Roma se transforma em democracia unitaria, a sociedade romana, perdido o equilibrio, passa violentamente de tyrannia para tyrannia, até que os Cezares a acolhem á sombra mortal do seu despotismo nivelador. Florença abdica nas mãos dos Medecis: e a França, em menos de cem annos, abdica tres vezes nas mãos dos seus chefes populares e republicanos; em 1793, Robespierre; em 1804, Buonaparte; em 1851, Luiz Napoleão. Eis como vivem e quanto duram as republicas unitarias! As unicas republicas democraticas, cuja vida serena absorve a vida de muitas gerações, são duas republicas federativas: a Confederação Suissa, na Europa; na America, os Estados-Unidos. Ricas, pacificas, intelligentes, não é ainda assim a riqueza, nem a sciencia, nem a paz quem as mantem: é a liberdade; a liberdade que sabem conservar na igualdade. Typos ainda incompletos em relação ao ideal que abstractamente formamos das sociedades humanas, são todavia, para as informes agglomerações de homens, a que no resto do mundo se chama nações, verdadeiros ideaes, modelos admiraveis e quasi columnas de fogo no deserto das miserias politicas.

A vaidade levanta o palacio em que se acolhem os desamparados d'um tecto de palha e d'uma enxerga de folha.

Costumâmos abrir o coração e despejar á flux quanto ha. Se nos desdenham, a dignidade propria nos rehabilita. Se nos acolhem, damos pelo commum excellentes maridos, carinhosos paes, e preciosos jarretas na velhice. Romances d'amor, que desandam em morte de tuberculos moraes, não pegam . Isto é terra de Hespanha e o céo de Italia, como diz o mais poeta dos portuguezes, o dulcissimo Castilho.

Se vaes assim a repartir o teu affecto, não deixas no teu coração um cantinho para teu pae! Oh! o logar do papae ninguem o tira, ninguem! Nunca? Nunca! E Magdalena prendeu-o pelo pescoço, sorrindo com meiguice, e imprimiu-lhe na face dous osculos purissimos. Jorge acolheu-os como os paes acolhem os beijos dos filhos, quando os paes são paes, e os filhos não degeneram.

Palavra Do Dia

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