United States or Montenegro ? Vote for the TOP Country of the Week !


Desváira as corrompídas gerações, E, derrancando odios pelas terras, Lança os povos nas bruscas sedições: Fomenta e acende as guerras! Cancro que é o Mal, é o vicio, é o odio, é o fel, Fervendo sob o disco azul dos céus...

Daime hũa furia grande & ſonoroſa, E não de agreſte a vena, ou frauta ruda: Mas de tuba canora & belicoſa, Que o peito acende, & a cor ao geſto muda: Daime igoal canto aos feitos da famoſa Gente voſſa, que a Marte tanto ajuda: Que ſe eſpalhe & ſe conte no vniuerſo, Se tam ſublime preço cabe em verſo.

De inverno enverga um gabão de briche e acende um braseiro. Para chamar o Grilo ou a môça, bate as mãos, como fazia Catão. Com os seus deliciosos vagares, leu a Ilíada. Não faz a barba. Nos caminhos silvestres, pára e fala com as crianças. Todos os casais da serra o bemdizem. Ouço que vai casar com uma forte, , e bela rapariga de Guiães.

P. Assim é. Reparae agora no que vou mostrar-vos. (O professor acende uma véla). Temos aqui um rolosinho de ferro (Mostra-o), um rolosinho de barro (Mostra-o), este pedaço de pederneira (Mostra-o), e um fragmento de borracha. Pego no rolo de ferro pelo cabo de madeira, para me não queimar, chego-o

5 Dai-me uma fúria grande e sonorosa, E não de agreste avena ou frauta ruda, Mas de tuba canora e belicosa, Que o peito acende e a cor ao gesto muda; Dai-me igual canto aos feitos da famosa Gente vossa, que a Marte tanto ajuda; Que se espalhe e se cante no universo, Se tão sublime preço cabe em verso.

O mundo official è um vergonhoso alcoice, E a plebe tripudiando em horridas orgias Lança sobre o Direito um pustulento escarro, E acende, cambaleando, a ponta do cigarro Na fogueira que abrasa o Louvre e as Tulherias. A familha é um bordel.

No mais Muſa, no mais, que a Lira tenho Deſtemparada, & a voz enrouquecida, E não do canto, mas de ver que venho Cantar a gente ſurda, & endurecida: O fauor com que mais ſe acende o engenho, Não no a patria não, que esta metida, No goſto da cubiça, & na rudeza Dhũa auſtera, apagada, & vil triſteza.

A hora em que perdido do Lar, dos meus Irmãos, Scismando no meu Lar, eu junto as frias mãos; A hora em que o traidor por mais que faça esforços Não póde em si calar o susto dos remorsos; A hora em que se acende o lume nas lareiras E ladram cães ao longe, em véla pelas eiras; A hora em que entristece na rua o caminhante, E pára vendo o Sol cahir agonisante; E as raparigas trémulas se vão fechar as portas, Ouvindo ao longe as rãs, gritar em agoas-mortas!

O nome da ociosidade Soa mal, mas se ela é , Bem empregada em vontade, Socrates da liberdade Sempre lhe chamou irmã! Dou vos Enio por autor: Quem não sabe usar do ocio Cansa e anda d'arredor, Que vem a têr mais negocio Que um grande negociador. Que ó menos sabe apos que anda, Estoutro a si não se entende, Quanto anda, tanto desanda, Não se obedece nem manda, Ora se apaga, ora acende.

E visto que em redor nenhuma estrella brilha E a noite é longa e , No caminho do opprobrio acende a cigarrilha E, cezar, ouve : Que altiva e bella a França! aquella Gallia ardente Que de Valmy levou, Descalça, quasi núa; a Marselheza em frente; Nossa alma até Moscow!