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Ernesto sorriu-se. Perdôo-lhe essa nova provocação, ajuntou o conde, e torno a pedir-lhe não que me venda o quadro, como tambem que espalhe a noticia de que eu lh'o encommendei em Roma, pedindo-lhe que este fosse o retrato de Amparo. Nunca!

E esses lobos que em duas patas andam Para ter sempre em guarda as outras duas; Que a monte sahem , e debandam Como os ladrões, á noite, pelas ruas; A empecer que os animos se expandam, Que a luz se espalhe, e que as imagens tuas, Bom Deus! de imagens passem: e que admira... Sem o sopro que ao barro a vida inspira!

D'alli a um anno, se é boa, docil, se tem a intuição das cousas delicadas, se um poderoso instincto de creatura amoravel lhe pede que espalhe em volta de si a felicidade, concedamos-lhe que tem tido tempo de conhecer e apreciar seu marido, que principia a estimal-o, que se lembra um poucochinho envergonhada dos falsos lyrismos de solteira, das cartas que lhe escrevia fazendo estylo e copiando phrases dos grandes apaixonados que a lenda e o romance immortalisam; que tem, emfim, ainda incompleta, mas accentuada a noção da verdade e da justiça que ha de guiar-lhe a vida.

Daime hũa furia grande & ſonoroſa, E não de agreſte a vena, ou frauta ruda: Mas de tuba canora & belicoſa, Que o peito acende, & a cor ao geſto muda: Daime igoal canto aos feitos da famoſa Gente voſſa, que a Marte tanto ajuda: Que ſe eſpalhe & ſe conte no vniuerſo, Se tam ſublime preço cabe em verſo.

E vão-se deste mundo rebolindo, Em quanto delles fica o mundo rindo: Acabão supportando aquella surra, Botando sempre os olhos para a burra. Ora descance em paz, senhor defunto; fica quem lhe espalhe o que tem junto!

Dae-me uma vasilha mui cheirosa, Seja de bom licor, não saiba a arruda, De Peramanca seja que é gostosa, O peito esforça, a côr ao gesto muda; Dae-me igual nome ás tassas da famosa Gente vossa que Baccho tanto ajuda; Que se espalhe, e se cante no universo, Se tanta bebedice cabe em verso.

5 Dai-me uma fúria grande e sonorosa, E não de agreste avena ou frauta ruda, Mas de tuba canora e belicosa, Que o peito acende e a cor ao gesto muda; Dai-me igual canto aos feitos da famosa Gente vossa, que a Marte tanto ajuda; Que se espalhe e se cante no universo, Se tão sublime preço cabe em verso.

"Murchas esp'ranças mais a mais fraquejem, Sentimento mortal, tristeza baça Nos Lusos corações a dor espalhe; Apenas cinza, o que foi Elmano." Esta do Averno a voz, a lei da Morte, Que ás funeraes Irmans o Monstro intima!

Para que, minha fama, inda hoje escura, A tua boca espalhe, Ao lel-as, no intervallo da leitura Das obras de Terrail. E as guardes na gaveta, onde costumas Guardar os teus velinos... Entre os frascos, essencias, mais as plumas, E os novos figurinos. Que possam occupar teus pensamentos Meus lyricos ensaios!... E, ó meu bem! lhes concedas os momentos Que dás aos teus lacaios

Palavra Do Dia

esbrugava

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