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Atualizado: 27 de junho de 2025
Se a tua chaga é funda, no Oceano Todo o teu sangue ali podes lavar!... Mas eu recalco, ó Sol! meu mal no seío... Peja-me o pranto e a magoa!... e até receio Que os ais da minha dôr vibrem no ar! N'um sonoro theatro antigo da Alemanha, D'um violino aos ais, banhada de luz viva, Surgia d'um covil uma grotesca aranha, Dos banquetes do Som habitual conviva.
Uma tarde, estava Peregrina no quintal a tocar violino junto á Fonte Verde, de costas para a alameda, quando ouviu a folhagem... Voltou-se. Ah! és tu? disse com enfado a Edgar, que avançava para junto della, sentando-se á beira da Fonte. Sou eu que estou aqui a ouvir-te ha muito tempo. Que bem comprehendes o violino!
Desejo então: uma espingarda que acerte logo no que eu alveje; um violino que tenha a virtude de forçar a bailar todos quantos me oiçam; e, finalmente, que toda e qualquer pessoa me conceda, sem mais a quellas, a graça que eu pedir.
Nas ondas daquella harmonia nervosa e suave, casara-se tudo o genio de Chopin, a alma do violino, o enredo daquelle tecido de musica, simultaneamente divino e infernal, sobretudo a vibração dos nervos dolentes de Peregrina, esquecendo outras cordas... Victoriamo-la, quando acabou. O remoinhar daquella alma emotiva de mysterioso, communicara-se, afinal, a todos, a tudo.
Falou por espaço de meia hora com Hugh; e emquanto este seguia com os demais alumnos para o tennis, Edgar desceu rente ao muro, a internar-se nas sombras. Passado tempo ia Maria Peregrina para junto da Fonte. Levava o violino para tentar um trecho de Wagner, em que Edgar tinha falado.
Elle estava longe de ser bello, e fortuna não a tinha tambem, mas, como o rouxinol na primavera, conquistou o amor da que devia ser sua mulher com o canto surprehendente do seu violino. A joven passava horas a escutal-o, embevecida. O artista pediu em casamento aquella sua sincera admiradora, que foi esposa dedicada, e a melhor e a mais terna das mães.
Duas ou tres pessoas que chegavam com o violinista, contaram o que se passára. Em seguida ao descarrillamento, Remissy, com o violino a tiracollo e o sacco de viagem na mão, mettera-se a caminho para La Fresnays, tranquillamente.
Nos intervallos dos exercicios litterarios e dos exercícios religiosos, quando o monge depois de haver feito a sua lição de musica, tomava elle mesmo a rebeca do seu alumno e accordava n'elle os primeiros sentimentos estheticos, tocando por sua mão um nocturno ou um tremolo, era tão viva e tão pungente, sob a vibração do seu arco magistral, a voz do violino, que não só o pequeno marquez impallidecia, tocado de uma nova e extranha commoção mysteriosa, mas a propria senhora marquesa chorava, docemente enternecida, subjugada pela expressão penetrante da melodia que o grande artista, humildemente oculto sob a roupeta d'esse frade, espargia em torno de si n'um lento soluço orvalhante de perolas.
Oh Violet! Abriu-se a porta e, dentre o pano amarello, debruado a vermelho, amarfanhado, do reposteiro, surgiu a cabeça ingenua de Violet, que vinha saber o que queriam. E Salomé, entre azougada e meiga: Vaes fazer-me um favor. Chamei-te porque deves saber onde veiu o violino; traze-o, sim? Violet encarou Peregrina, e sahiu, apressada, a cumprir a ordem.
Temos as nossas partidas volveu sorrindo Bertha, fazemos musica os dous; o meu Roberto é um artista, toca violino, eu acompanho-o ao piano, a musica é uma boa distracção, não deixa a gente aborrecer-se; são uns bons companheiros, Mendelssohn, Mozart, Meyerbeer,... Mas sempre musica, realmente!... eu tambem toco, mas, confesso-lhe, ás vezes aborreço-me; a gente nem sempre está com disposição.
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