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Atualizado: 13 de junho de 2025
Mas sede muito embora as virgens sem desejos, As monjas virginaes, uns pudicos dragões; Fechae o niveo collo aos vendavaes dos beijos, E ás noites de luar os vossos corações; Um dia hade chegar em que elle, informe, tosco, Sem garbo, sem pudor, grotesco, infame, vil; Nas grandes solidões irá dormir comvosco, Mordendo em cada seio o lyrio mais gentil!
Homens d'estado e multidões fanaticas, governantes soberbos e doceis governados, uns por ambição, outros por cegueira, uns na avidez do mando e outros na esperança de ventura, e todos victimas dos vendavaes que repetidas vezes vergam a seu bello prazer as sociedades e as arrastam em delirio, inconscientes e desvairadas, abjuraram os evangelhos da liberdade que se lhes figurou um culto da debilidade e de rebellião insensata contra o despotismo da natureza, e, preferindo o gendarme ao sacerdote, desconfiando da crença para se renderem ás armas, trocaram a reverencia da justiça e da caridade christã pela desapiedada glorificação da caserna.
Ia-se agora a limpar as roseiras, mas a mão tremia-lhe, o córte era incerto, mal rematado. Sentou-se sobre o tronco d'uma arvore derrubada pelos vendavaes do inverno. Que infelicidade a sua! Quanto desejava, tudo lhe era vedado. Não poder trabalhar alli desde o romper do dia até á noite!... Seria a salvação.
Não importa. Bastará uma hora de descanço physico para reanimal-o. Depois, lá irá pela estrada deserta, rompendo as trevas, expondo a fronte ao açoite dos vendavaes, á procura da sua luz.
Foi assim que os vendavaes do exilio fortaleceram a planta mimosa. O que nascêra principe fizera-se homem. Teve, portanto, razão o duque de Miranda, quando photographou Affonso XII com uma simples phrase:
Acaba de passar sobre o meu dôrso o frio do meu vigesimo segundo inverno. Acabo de transpor o atrio do edificio que se chama Vida. E, ainda que na primavera da minha mocidade, tenho comtudo já sido açoutado por vendavaes ferozes.
Tirar dentro do peito a Emoção, A lucida Verdade, o Sentimento! E ser, depois de vir do coração, Um punhado de cinza esparso ao vento!... Sonhar um verso d'alto pensamento, E puro como um rythmo d'oração! E ser, depois de vir do coração, O pó, o nada, o sonho dum momento!... São assim ôcos, rudes, os meus versos: Rimas perdidas, vendavaes dispersos, Com que eu iludo os outros, com que minto!
No idylio pastoril das noites venturosas Não sonhas tu de certo, e raro o hão de sonhar N'um mundo todo nosso, as bellas desditosas Que em trinta annos de fogo as suas velhas rozas Nos grandes vendavaes sentiram desbotar! E quando a augusta voz do mar ou das florestas Abala o coração dos justos e dos bons, Bem sei que tu não vaes, fugindo ás grandes festas,
E tudo emfim passou, passou como uma penna, Que o mar leva no dorso exposto aos vendavaes, E aquella doce vida, aquella vida amena, Ah! nunca mais virá, meu lyrio, nunca mais! Ó minha boa amiga, ó minha meiga amante! Quando hontem eu pisei, bem magro e bem curvado, A areia em que rangia a saia roçagante, Que foi na minha vida o ceo aurirosado,
Ó belleza fatal que ha tanto tempo gabo: Se eu volvesse depois feito em jasmins do Cabo, Gentil metamorphose em que n'esta hora penso; Tu, felina mulher com garras de veludo Havias de trazer meu espirito, comtudo, Envolto muita vez nas dobras do teu lenço! Soltava hontem já tarde um velho cão felpudo Uns doloridos ais, Em frente d'um palacio altivo, bello e mudo, Cerrado aos vendavaes.
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