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Atualizado: 2 de junho de 2025
Eu gósto d'observar as pessoas... Pois senhores, o Natario, que nunca apparecia aqui na Arcada, agora vejo-o sempre ahi com o nariz pelas lojas... Depois a grande amizade com o padre Silverio... Hão de reparar que são ambos certos ahi na Praça ás Ave-Marias... E é negocio com a gente do doutor Godinho... O padre Silverio é o confessor da mulher do Godinho... Umas coisas pegam com as outras!
Sou o cumplice teu nas velhas sedições, e ambos temos as mãos de sangue maculadas de ter á nossa voz feito arrancar espadas, e gottejar na rua o sangue do plebeu! Aquelle sangue grita, ah! contra nós, ao ceu! Aquelle sangue brada e clama contra ti! Vejo sempre esse sangue, eu vejo-o sempre ali, jorrando aos borbotões, em grandes cachoeiras, inundando a calçada e a lama das regueiras!
E partirei talvez sem lhe deixar, Na memoria, esse interno e fundo olhar, A comovida imagem do meu sêr... Tarde. Vagueio só por um outeiro. Sua Imgem chimerica fluctua, Deante de mim, no espaço: é nevoeiro Vestindo de emoção a terra nua... E como na minh'alma se insinua Aquele etéreo Vulto... amôr primeiro! Ouço-o falar, lá fóra, á luz da lua. Vejo-o brincar na sombra do terreiro.
Ao piedoso pastor no chão duro Brando a noite o repouso trará E por certo em seu leito da morte Mais tranquillo inda o somno será. A estas horas, talvez, nos combates Um atheu expirante caíu: Oh, eu vejo-o voltear-se entre as ancias! O seu grito final já se ouviu! A luz foge-lhe aos olhos: a espada Apertou: ainda a tenta esgrimir: Não a sente: conhece que morre, Sem, comtudo, deixar de existir.
N'aquellas altas janellas Que deitam para o telhado; Eu vejo-o sempre encostado, A namorar as estrellas. Tem assim ares d'empyrico Mui lido em philosophástros;
Em quanto este pastor o pensamento Logrou, sem qu'em amores o empregasse, Senão só em buscar contentamento; Festa não se fazia em que faltasse A sua frauta, qu'elle assi tangia, Que outra nunca se ouvio que lhe igualasse. Ja agora não he aquelle que sohia; Vejo-o na condição todo mudado; Mudada tambem delle está a alegria.
Antonio de Azevedo, como a desentorpecer-se de um glacial spasmo, estendeu-lhe machinalmente a mão e deixou-se abraçar. Valentim fazia um alarido de exclamações de espanto, que não deixavam ouvir o adventicio. Vejo-o triste e demudado, senhor Azevedo! disse o primo de Corinna.
Levantei-me, tirei-lhe arrebatadamente o livro das mãos: Sabe o que é? Não o comprehendo, e é necessario que me diga, mas francamente, claramente, syllaba por syllaba, o que tem! Não me ama, é claro. Escusa de protestar. Vi-o logo pelo tom das primeiras cartas que me escreveu de Londres. E agora vejo-o pelo seu olhar, as suas menores palavras, o seu silencio, até. Ha uma cousa qualquer, não sei qual, mas ha. A verdade é que me abandona, que me não ama.
Em vez, porém, de te vêr apparecer como o meu anjo salvador, vejo teu irmão, que me espia, esconder-se na escuridão do muro fronteiro, e, depois de, durante cerca de duas horas de cruel espectativa, me conservar no meu posto de observação, vejo-o retirar-se. Á minha tristeza motivada por te não vêr, junta-se a anciedade que tenho de te communicar um segredo.
Depois, a sua Imagem soffredôra Regressa á Vida, veste-se de aurora; Os seus labios sorriem para mim... E aquelles verdes olhos cristalinos Abrem-se radiosos e divinos, E vejo-o então brincar no meu jardim! Vejo-o como ele foi, como ele existe No coração da Mãe por toda a vida! Anjinho tutelar da nossa casa!
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