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Atualizado: 5 de outubro de 2025


Deve ser o desabar dum regimen, informou o Vagabundo. vês que não perdia o tempo enquanto conspirava pelas alfurjas, no segredo e abraço dos meus irmãos de crime. Ah! então conspiravas com essas figuras de patibulo com que ás vezes te via, ás noites, pela rua? Tenho prazer com a confissão. Não sabia que um artista, como és, podia tropeçar em coisas politicas, e suspeitava das tuas companhias.

Por noites geladas e frias, com as botas rotas, sem abrigo, sem dinheiro no bolso, era obrigado a andar horas seguidas pelas ruas da enorme cidade, para não ser preso por vagabundo.

Em breves dias fez-se o casamento, para o qual Jorge Miguel, foi sem curiosidade, decidido a resolver o problema do seu destino por um criterio de vontade estoica contra o qual piaffavam todas as suas selvajarias de indomavel vagabundo.

Este livro, sublinhado pela explicação amarga Jornal dum vagabundo, que aliaz emprega noutras obras, attinge, effectivamente, o maximo da sua perfeição exquisita.

A minha tenda são uns vinte volumes, um tinteiro de ferro e um cabo de penna de osso, que me deram n'outro ponto do mundo, onde ha quatro annos assentára tambem a minha tenda, ponto do mundo que por um singular acaso implicava ao meu sestro vagabundo: era no anno do Senhor de 1860, nos carceres da Relação do Porto, o menos conveniente dos paradeiros para homem de gostos impermanentes em objecto de aposentadoria.

Por entre a collecção de obras inferiores deparou, a breve trecho, com dois trabalhos que não desmentiam o Ganymedes, o Vagabundo e a Figura errada. O Vagabundo, notavel de formas e expressão de alheamento, era um pequeno bronze de meio metro, harmonico, e que ajustava, absolutamente, ao dizer da peanha. A Figura errada era o mais notavel dos trabalhos apresentados.

Olha: eu sei?... mas não dariamos nós, com demasiada precipitação, uma fe tam cega, uma crença tam implicita a essas mysteriosas palavras de um romeiro, um vagabundo... um homem emfim que ninguem conhece? Pois dize... *Telmo*, áparte a Jorge. Tenho que vos dizer, ouvi. *Manuel*. Oh Magdalena, Magdalena! não tenho mais nada que te dizer.

Agora sou eu quem relega o assumpto que deste. Canta alguma coisa; quero ouvir-te o Fado triste... , disse o Vagabundo, tangendo a guitarra que levantára da extrema do banco. E interrogando-se: Que lettra ha de ser? Será uma velha Cantiga, a ultima que me ouviu Paulina, em Villa Alva.

Na véspera do casamento, foi a bordo do Baltic despedir-se. Abraçou os companheiros um a um, e andou horas a bordo, como um náufrago, como um cão sem dono, os olhos rasos, a dizer adeus ao seu navio. Toda essa noite passou-a a errar no pôrto. Ninguém diria que aquele vagabundo tinha uma noiva aristocrata, bela e rica, e ia casar na manhã seguinte.

Mas desmaio, exhausto e vacillante. Quebrada a espada , roda a armadura... E eis que subito o avisto, fulgurante Na sua pompa e aerea formosura! Com grandes golpes bato á porta e brado: Eu sou o Vagabundo, o Desherdado... Abri-vos, portas d'ouro, ante meus ais! Abrem-se as portas d'ouro, com fragor... Mas dentro encontro , cheio de dor, Silencio e escuridão e nada mais!

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