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Atualizado: 15 de julho de 2025
Eu rio sempre ao ver aquella magestade, Os tragicos desdens, Com que nos divertis, cobertos d'alvaiade, A troco d'uns vintens! Mas rio ainda mais dos histriões burguezes Cobertos d'ouropeis Que tomam, n'este mundo, em longos entremezes, A serio os seus papeis. São elles, almas vãs, consciencias rebocadas, Que, em fim, merecem mais O comentario atroz das rijas gargalhadas Que ás vezes disparaes!
Um ou outro trabalhador afferrado e incansavel se entregava ainda a calculos balisticos e fazia seu pensamento dilecto de bombas gigantescas e obuzes incomparaveis. Mas sem pratica de que serviam theorias vãs?
Longe, longe de nós, ó vicio forte, Vicio mais feio, do que a feia morte. Não terão parte em nós vicios danados, Nem pizaráõ a flor dos nossos prados; Que esta lã, que nos cobre, esta pobreza Contra o vicio nos serve de defeza. Vamos gozar a santa paz ditosa, Vamos colher a fruta saborosa Da minha bella Aldêa: vem, amigo, Que eu não me ausento, sem que vás comigo.
Estranhei immenso! Sim?! disse a tia, mortificada. Dormi a noite de um somno, e acordei bem disposto; o que para mim é a mais estranha das occorrencias. A tia sorriu satisfeita. Pois antes assim. E agora... E agora quero sair, quero vêr esta terra, que me está parecendo um paraiso terreal. Espera, menino. Não vás sem almoçar. Almoçar! Pois que horas são? Não é cêdo; são já sete horas.
Neſta eſperança ſo te vou ſeguindo, Que ou tu nam ſofrerâs o peſo della, Ou na virtude de teu gesto lindo, Lhe mudarâs a triste & dura eſtrella. E ſe ſe lhe mudar, nam vas fugindo, Que Amor te ferir
Que achaste, inda que tu lhe vás dizendo, Do circulo a sonhada quadratura, Nada te valerá, segundo entendo. C'os rapazes e moços, gente escura, Gente indomita em fim, tua pessoa Não poderá jámais andar segura. Tanto já de ti fallam por Lisboa, Que quando vaes por uma praça, ou rua, Grande susurro em toda a parte sôa.
Ouvidos seus louvores, muitas vezes Desejou desta virgem fazer nora Hum Rei que o sceptro tinha dos Inglezes, Idolatras então, cegos agora. Ó povo cego e leve! as torpes fezes Aparta do ouro puro e lança fóra, Torna-te ao teu pastor, perdido gado! Ólha que vás sem elle mal guiado. Alli seu amor, delle, lhe offrecia; Alli por o amor della suspirava.
Dorme além a cidade ainda prostrada da tenebrosa orgia que a desvaira. No dissipar de pálidas neblinas, que a madrugada rasga pouco a pouco, irrompem, lentamente, as sombras orgulhosas dos palácios em que o luxo entorpece seus filhos corrompidos e enfermos, de alma e do corpo, por suas vãs loucuras tão cruéis.
Depois do que te ouvi, não posso ficar mudo! ELEAZAR conciliador: Então! MATHEUS detendo Simão Pedra, que ia para entrar em casa do Leproso: Menos calor! JOÃO repêso, meigo, supplicante: Oh! cala-te, por Deus! Não vás exacerbar ao nosso Mestre os seus Desgostos; porque, emfim, sou muito leviano... Proveio o que me ouviste apenas de um engano... Simão Pedra, desculpa!
Mal, que de tempo em tempo vás crescendo, Quem te visse de hum bem acompanhado! A vida passaria descansado, Da morte não temêra o rosto horrendo. Se os vãos cuidados fôra convertendo Em suspiros que dão outro cuidado, Oh quão prudente, oh quão affortunado A capella do louro irá tecendo!
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