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Doou-lhe, tambem, el-rei umas casas em Lisboa, do que se acha memoria no livro 3.^o dos Misticos. Antes d'isto, porém, Gomes Eannes era homem abastado, segundo se colhe de outros documentos coevos. Ácerca d'este chronista se conserva ainda uma lembrança curiosa no Archivo da Torre do Tombo.
Sousa Viterbo, na Torre do Tombo, e pelo sr. Joaquim Mauricio Lopes, nosso consul, em Antuerpia.
«Calçada de Payo de Novaes Corre a dita Calçada ao principio quasi norte sul e contem seu comprimento desde o Largo da Cruz do Azulejo thé donde volta 173 p. e de Largura 16 p. e voltando corre Leste oeste, e contem thé intestar com a rua do Chiado donde parte o destricto do Bayrro 42 p. e de Largura pello leste 42 p. e pello oeste 25 p.». Tombo da Cidade de Lisboa, Livro 10, Rocio fl. 20.
Importantes foram os serviços prestados por Manuel da Maya á Torre do Tombo como guarda-mor, não só no que respeita á ordenação e catalogação dos documentos, mas por occasião do terremoto de 1755 em que, em vez de acudir á sua casa, que deixou arder, procurou no que poude salvar os thesouros do Archivo.
Para os livros de educação popular, nenhum exemplo de valor militar e de leal amizade poderá ser mais apropriado do que este. Os nobiliarios da Torre do Tombo referem entre as phrases finaes de Alvaro Vaz uma que o chronista aliás não cita.
Em 1418 confiou-lhe o Rei de Boa Memoria, a guarda e serviço, constituido então independente, da «torre do castello da cidade de Lisboa,» a primitiva Torre do Tombo.
Existem na Torre do Tombo cartas autógrafas do suposto autor do Crisfal.
Se o receio de um compromettimento de honra me não fechasse as portas da Torre do Tombo, fechava-m'as a minha situação especial. O accesso dos archivos do reino só póde ser franqueiado ou pela benevolencia e confiança do seu chefe responsavel, ou por ordem expressa do governo.
A Chronica de D. Affonso Henriques por Duarte Galvão, foi estampada pela 1.^a vez, em Lisboa no anno de 1726. «O original desta Chronica» diz Barboza, em sua Bibliotheca Lusitana, «se conserva no Archivo Real da Torre do Tombo, da qual extrahio uma copia fiel Miguel Lopes Ferreira, e a publicou em nossos tempos».
Estavam já impressas as primeiras folhas desse tomo quando em 31 de janeiro de 1898, falleceu o illustre academico e antigo official maior do archivo da Torre do Tombo João Pedro da Costa Basto, dirigente desta publicação por morte do Auctor.
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