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Atualizado: 16 de julho de 2025
Devemos declarar aqui que Lauretto pertencia ao numero d'aquelles a quem a expansiva Jacintha chamava bonitos. Deixa-me, rapariga! dizia, ou antes, gritava o tenor. Um companheiro nunca incommoda! E entrou de subito na sala onde estavam Laura e Antonino. A Linda empallideceu. O visconde levantou-se, cerrando os labios, enraivecido. Lauretto fingiu não ter visto Antonino ajoelhado.
Referindo as circumstancias funebres d'estes obitos, a historia dirá: A familia dos mortos pediu desculpa de cumprimentos, e el-rei pediu «bis» ao tenor Gayarre, uma e outra coisa devida ao estado de consternação em que todos se achavam.
O que significava aquelle caso? Porque não a tinham prevenido? Estaria Remissy em Saint-Malo? Na vespera não o vira e nada lhe constára! Uma carta de Lauretto Mina respondeu a todas as perguntas que a viscondessa a si propria fez. O tenor dizia o seguinte: Senhora viscondessa Não tive tempo de a prevenir hontem de que o nosso amigo Remissy tomava parte no concerto d'hoje.
Estava como que alheiada do que se passava em volta d'ella, quando o silvo da locomotiva a chamou á realidade. Faltavam apenas cinco minutos para a partida do comboio. Entrou apressadamente na gare. De repente estremeceu. A primeira pessoa que viu foi Lauretto Mina, fumando no seu charuto. Ao vel-a, o tenor dirigiu-se a Laura e disse-lhe, um pouco admirado: Parte para Paris, Linda?
Assim andou baldeado entre o palco e a enfermaria, até que D. José I, condoido do artista, o admittiu á sua real capella. Aos biltres illustres que capitularam de sandeu o tenor, não irrogou censura o rei nem o grande ministro: porque entre elles estava o conde de Oeiras, filho do marquez de Pombal, e um dos varios amadores da cantarina.
Laura pôz-lhe uma das mãos na frontes e respondeu: Não, meu amigo, é muito! Não devo consentir em tanta generosidade... não quero acceitar um tão grande sacrificio... não quero!... N'esse momento ouviu-se uma voz, alta e clara, na sala contigua áquella em que estavam Antonino e Laura. Era a voz de Lauretto Mina. O supplicio do silencio O tenor fallava com Jacintha, a creada de quarto.
Lauretto Mina, como indicámos, pertencera a esse numero. O formoso tenor não desdenhára colher aquella flôr modesta. Colhera-a e passára. Não era homem para perder muito tempo em negocios de semelhante natureza.
Repentinamente Antonino fez um movimento e cahiu a fundo, com a rapidez do raio. Lauretto parou em prima e ripostou. Foi tão rapido o jogo do tenor que o visconde não teve tempo de parar e foi tocado.. Ao mesmo tempo, porém, com um bote fortissimo, Antonino attingiu Lauretto, trespassando-o. O visconde cahiu desmaiado, e o tenor cahiu morto.
Aposto em como o vae amar loucamente. A noite foi boa, Pozzoli. Trataste satisfatoriamente dos teus negocios e adeantaste os meus. Obrigado! Não te calarás? gritou a Elvira gorda acotovellando o tenor com rudeza. Lauretto riu-se. Deixa-o fallar, Elvira, disse Pozzoli. Lauretto tem razão. Vou por elle. Has de ser amante de Laura! E rindo-se, pegou em quatro notas de mil francos cada uma.
Antonino não demonstrou descontentamento sobre o contracto propriamente dito, mas ao mesmo tempo indicou uma profunda má vontade contra o Theatro Italiano, contra Pozzoli e o elenco, que considerou muito inferior ao do antigo salão Favart. Sentiu ver Laura confundida com artistas de valor secundario, n'uma companhia de que Lauretto Mina era primeiro tenor. Lauretto Mina e Pozzoli!
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