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Luiz da Cunha agradeceu cordialmente a indagação, e subiu pela travessa Nova, mais absorvido que nunca na inconsequente trapalhada das cousas humanas. Ao voltar na esquina da rua da Rosa das partilhas viu uma mulher de chale vermelho, saia branca, lenço atado na cabeça com as pontas em grande laço para as costas, sahindo d'uma taverna abraçada com um marujo.

Pois andas mal, pedaço de asno, acodiu segundo bebedor dirigindo-se do mesmo modo ao taverneiro. Se te não emendas e não cobras tento, nós ensinamos-te deveras. A freguesia, meu lorpa, deixa-te ás moscas o presepio... Por isso, redarguiu de mau humor o dono da taverna, não me ha de ferver o miolo.

O outro, aquelle que encontrava Imperias no paço, esphacellou-se na testada de uma taverna; os guzanos da cova de certo taparam os seus narizes microscopicos quando o esquife o vasou nas entranhas da natureza, mãi carinhosa do cão podre, do homem podre e de tudo que é perfeito n'este mundo.

Ao começo da villa, porém, recolheu discretamente a escolta na taverna da Serena: e elle cortou para o Mercado da Herva, para a Tabacaria do Simões, onde o Gouveia, áquella hora, antes da partida da Assembléa, costumava pousar, comprar uma caixa de phosphoros, considerar pensativamente na vidraça as cautelas da Loteria. Mas n'essa noite o Snr. Administrador faltára ao Simões costumado.

Um mulato de grandes brios, notavel capoeira, e muito summario nos processos d'aquella especie, fez lampejar o aço da sua faca e declarou que ia anavalhar o redenho do cego. Quando esta scena tumultuaria se passava na taverna do João Valverde, na rua do Catête, Pinto Monteiro e Amaro Fayal estavam a bordo da galera Tentadora, que velejava para o Porto.

Esforços baldados, porém. O barulho, em vez de esmorecer, augmentava pouco a pouco. Scenas de sangue e horror iam começar ainda. Entretanto os evasores dos ergastulos inquisitoriaes conseguiram chegar ao meio da rua da Bitesga e ali resolveram parar á porta da taverna de um parente do carcereiro.

Foi muito soado e mordido um soneto que elle dardejou contra um frade leigo, dado a libações de certa taverna. Era d'esta laia o poema: Borracha de estamenha, ôdre sarrento, Mil parabens te dou ao novo estado; Pois de estupido leigo a um jubilado Lente de rolhas vaes em largo vento.

D. Jacintho, o fidalgo de Tormes. Então, de traz da umbreira da taverna, uma grande voz bradou, cavamente, solemnemente: Bemdito seja o pae dos Pobres!

N'um d'esses passeios, n'uma abrazada sexta-feira, com o sol ainda alto, Gonçalo atravessava o logarejo da Velleda, no caminho de Canta-Pedra. Ao fim dos casebres que se apertam á orla da estrada alveja, muito caiada, n'um terreiro defronte da Egreja, a taverna famosa "do Pintainho", onde os caramanchões do quintal e a nomeada do coelho guizado attrahem vasto povo nos dias da feira da Velleda.

Então, alegremente, recordando Coimbra, Fradique perguntou-me pelo Pedro Penedo, pelo Paes, por outros lentes ainda, do antigo typo fradesco e bruto; depois pelas tias Camêlas, essas encantadoras velhas, que escrupulosamente, através de lascivas gerações d'estudantes, tinham permanecido virgens, para poderem no céo, ao lado de Santa Cecilia, passar toda uma eternidade a tocar harpa... Era uma das suas memorias melhores de Coimbra essa taverna das tias Camêlas, e as ceias desabaladas que custavam setenta reis, comidas ruidosamente na penumbra fumarenta das pipas, com o prato de sardinhas em cima dos joelhos, por entre temerosas contendas de Metaphysica e d'Arte.

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