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Atualizado: 16 de julho de 2025
Offereci-lhe minha filha: offereci-lhe tudo que tenho, toda a minha riqueza; dei-lhe a maxima prova de quanto o prézo: estou contente; desobriguei-me de parte da divida de meu filho divida de amor, que não podia ser paga em outra moeda. Agora, não me esteja assim pensativo, snr. Taveira!... fallemos n'outra coisa. Não, senhor, fallemos d'esta replicou Venceslau já tranquillo.
Se uma alma invocada podésse descer do céo a depôr contra essa dolorosa iniquidade!... Eu, que nem pude ser ingrato a uma sombra!... Se não é ingrato, que nome darei ao homem que motivou um amor extremo, e diz que vae fugir da pobre menina que nenhum desgosto lhe deu? Quem o obriga a fugir? A honra. Pois semelhante amor deshonra-o? Condemna-me aos olhos de Venceslau Taveira. V. Ex.ª sabe-o.
Em 6 de maio de 1647 estavam Domingos Leite e Roque da Cunha, na Ameixoeira, uma legua distante de Lisboa, em casa de Bento Rodrigues Taveira, amigo de Diogo Soares. Haviam ambos cortado as barbas, antes de entrar em Portugal. Roque trajára-se com a simplicidade de mercador, e fallava uma linguagem estrangeirada com mescla de termos hollandezes.
E, se eu quizesse vêr um homem distincto do commum tornou o meu amigo bastar-me-hia ter conhecido V. Ex.ª Distincto, quer dizer, distincto na infelicidade... acudiu Taveira. Na honra e na virtude emendou Luiz da Silva. Agora vejo que não estudou nada... Vaidade, tudo vaidade, e... algumas lagrimas. E, voltado contra mim, perguntou: O seu amigo disse que v. é da provincia.
Era um doutor Azevedo Barbosa, de Barcellos, hospede do Felisberto Taveira... E que mais? atalhou o pae precipitadamente. E que mais?! o papá que deseja que eu lhe diga mais? Se é rapaz de fortuna... Em Barcellos não sei que haja...
Pouco... quero que V. Ex.ª me diga que no momento em que tractava o seu casamento com Venceslau Taveira não viu passar entre o seu coração e o seu futuro a imagem lagrimosa do homem que V. Exc.ª ameaçou com uma denuncia... Não vi a sua imagem; vi a imagem lagrimosa de sua esposa... Essa é que eu vi, e venho de vêr agora prostrada no leito, e receio vêl-a brevemente prostrada na sepultura... Snr.
Ergueu-se o commendador, e passou ao seu gabinete. Escreveu, e enviou a carta a Venceslau Taveira. E, depois, apoiou o rosto sobre os braços cruzados na banca, e chorou longo tempo. Ao emergir d'este lethargo, levantou-se de golpe, e murmurou: «Meu Deus! em que se funda o presagio da desgraça de minha filha! Que ha no rosto d'aquelle homem que me está aterrando!
Taveira!... onde vae?... balbuciou o padre. Sabe onde vou?! inquiriu severamente o marido de Julia. Não, senhor. Então porque se assusta? Estranho isto... Bem. Fique! respondeu sêccamente. Minutos depois, D. Julia, pondo a mão nos labios de Eduardo, segredava-lhe: Espera... não ouviste nada?... Não... Pareceu-me ouvir uns passos abafados na sala...
O snr. desembargador, amando extremadamente sua filha, teve da bondade divina o dom da previsão, e anteviu que, depois de sua morte, viria guiado pela Providencia a esta casa o homem predestinado a ser esposo e pae de sua filha, esposo pelo amor e pae pela seriedade do seu porte e madureza de juizo. Ora, o homem previsto e vaticinado pelo pae d'esta senhora... era Venceslau Taveira.
Em 1827, o commendador Vaz dissera a Venceslau Taveira que os seus netos chegariam a mendigar, e sua filha, quando elle fechasse os olhos, teria de vender o leito de sua mãe. A estima do marido de Julia por Eduardo Pimenta diminuira proporcionalmente com os creditos do seu amigo d'outro tempo.
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