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Atualizado: 15 de junho de 2025


E logo depois das ultimas casas da cidade subiu as stores, respirou deliciosamente, com o chapeo sobre os joelhos, a luminosa frescura da tarde mais fresca e de uma claridade mais consoladora que todas as tardes da sua vida... Voltava d'Oliveira vencedor! Furára emfim atravez da fenda, atravez do muro!

As chaves d'esse como relicario das suas mais gratas recordações, tinha-as ao alcance da mão; a distancia não era grande, as tardes corriam amenas e no campo ninguem estranharia a uma rapariga um passeio d'aquelles. A ideia ganhou vulto e Bertha resolveu realisal-a.

Vão cantar os rouxinoes e eu, que mercê de Deus não tenho de resolver nenhuma operação arithmetica, folgava de poder ouvil-os por estas tardes de primavera em que o céo é azul e sereno. Combato mal, porque quando me tiram dos meus dilectos remansos vou saudoso de tão socegada obscuridade.

Quando refrescavam as tardes lentas montava, alongava o passeio pelas freguezias, não se descuidando das recommendações do Cavalleiro enchendo sempre o bolso de rebuçados d'avenca para atirar ás creanças. Mas, n'uma carta ao querido André, confessára que «a sua popularidade não crescia, não enfunava...» «Não! positivamente, velho amigo, não tenho o dom!

Teria muito que contar aos serões. Estava na firme disposição de se associar á vida mundana, assistindo aos concertos, passeiando todas as tardes na Matta, jogando o arquinho com as damas e o whist com a gente grave que Lisboa emprestava por um mez, dançando e galanteiando. Queria tomar os conselhos de Emilia e imital-a, para mais merecer no seu conceito. A illusão foi breve.

Andavam-lhe por longe as vozes discordantes da industria e do commercio, tão funestas ás encantadas visões dos somnos matinaes. Tudo parecia fomentar aquelle dormir reparador de Carlos, que ia absorvendo a manhã inteira, pelo menos segundo a maneira de contar o tempo dos poucos, que ainda hoje começam a dar as boas tardes logo depois do meio dia.

Todas as tardes, cultivando uma d'essas intimidades que entre tudo o que cança jámais cançam, Jacintho, ás quatro horas, com regularidade devota, visitava Madame d'Oriol: por que essa flôr de Parisianismo permanecera em Paris, mesmo depois do Grand-Prix, a desbotar na calma e no cisco da Cidade.

Ó tristeza do mundo em tardes outomnaes! Longinqua dôr beijando-nos o rôsto... Crepusculo esfumado em intimo desgôsto, Bôca da noite acêsa em frios ais... Aparição soturna, vaga imagem Do mêdo e do misterio... Que solidão escura na paisagem! Tem phantasmas e cruzes, Tem ciprestes ao vento e moribundas luzes, Como se fosse um grande cemiterio.

A sombra vae cahindo lentamente. Cahindo, amortalhando devagar A hostia ensanguentada do poente! Ouvem-se ao longe as fontes soluçar... A aragem murmura docemente. Ha preces de novena pelo ar. A natureza ás vezes tambem sente! Ha tardes em que o ceu sabe chorar! As velas assustadas, pela serra, Paráram de moêr, fitando a Terra! Passa um enterro... «

Que volta misteriosa dava todos os dias aquella carruagem, que ás tardes ali passava trepando pela calçada? D'onde vinham, para onde iam, em que palacio ou castello arruinado moravam as boas velhas? Quem eram? Nunca o soube. E era talvez por isso que as amava tanto.

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