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Atualizado: 19 de julho de 2025
Tenue viração suspirava nas ramarias do matto, d'onde vinham o papaguear dos periquitos, arrulhos de rôlas, trinados de aves invisiveis. Pela praia arenosa, as garças, poisadas sobre folhagens rasteiras, similhavam grandes, extranhas flôres de immaculada alvura.
Comtudo suspirava algumas vezes e exclamou: Oh! Gella! minha boa Gella! Gostas então deveras d'essa pobre rapariga, perguntou o senhor Deschamps? Como não hei de eu gostar d'ella se foi tão boa, tão boa para mim! Os olhos de Adalberto encheram-se de lagrimas ao pensar em Gella, e começou a lamental-a, como a uma flor deixada entre o matto.
Dá a mão ao desconhecido que o leva depressa. Sem se deixar succumbir um só instante, o senhor de Valneige, acompanhado de Gervasio, tornou a percorrer a cidade; apoderou-se d'elle uma especie de febre, que o impedia de sentir o cansaço, e o bom Gervasio suspirava, pensando no pobre pequeno, que vira nascer. O senhor de Valneige apressou-se a recorrer ás authoridades.
Sim senhor, noites muito bem gozadas, noites muito fructuosas! declarou, sorrindo para a titi, o estimavel dr. Margaride. Ai, isso fez-lhe muita virtude! suspirava a horrenda senhora. Foi como se subisse um bocadinho ao céo... Até o que elle diz cheira bem... Cheira a santo. Modestissimamente, baixei a palpebra lenta.
Por que ninguem foge á sorte! tornou a velha, erguendo-se e sustendo a mão alva e breve de Silvana entre as suas. Não vos demoreis. Á meia noite, ao romper da lua, todos tres na fonte da Moura! Era já escuro, e as estrellas começavam a scintillar. Suspirava a viração por entre as folhas das arvores, que no cemiterio cobriam de sombra as sepulturas. As relvas altas ensurdeciam os passos.
Ouvidos seus louvores, muitas vezes Desejou desta virgem fazer nora Hum Rei que o sceptro tinha dos Inglezes, Idolatras então, cegos agora. Ó povo cego e leve! as torpes fezes Aparta do ouro puro e lança fóra, Torna-te ao teu pastor, perdido gado! Ólha que vás sem elle mal guiado. Alli seu amor, delle, lhe offrecia; Alli por o amor della suspirava.
Se vinha da herdade, Trazia nos ninhos As aves nascidas, Abrindo os biquinhos De fome ou temor. Marilia, escuta Hum triste Pastor. Se alguem te louvava De gosto me enchia; Mas sempre o ciume No rosto accendia Hum vivo calor. Marilia, escuta Hum triste Pastor. Se estavas alegre, Dirceo se alegrava; Se estavas sentida, Dirceo suspirava Á força da dor. Marilia, escuta Hum triste Pastor.
Se isto se demora mais quinze dias, vem-se a descobrir tudo, dizia ella, choramigando, a Amaro. Paciencia, filha. Não se póde forçar a natureza... O que tu me tens feito soffrer! suspirava ella, o que tu me tens feito soffrer! Elle calava-se resignado muito bom, muito terno agora com ella. Vinha-a vêr quasi todas as manhãs, porque não queria pelas tardes encontrar o abbade Ferrão.
Ainda assim, eu não me considerava sombriamente um «pária». A vida humilde tem doçuras: é grato, n'uma manhã de sol alegre, com o guardanapo ao pescoço, diante do bife de grelha, desdobrar o Diario de Noticias; pelas tardes de verão, nos bancos gratuitos do Passeio, gozam-se suavidades de idyllio; é saboroso á noite no Martinho, sorvendo aos goles um café, ouvir os verbosos injuriar a patria... Depois, nunca fui excessivamente infeliz porque não tenho imaginação: não me consumia, rondando e almejando em torno de paraisos ficticios, nascidos da minha propria alma desejosa como nuvens da evaporação d'um lago; não suspirava, olhando as lucidas estrellas, por um amor á Romeo, ou por uma gloria social á Camors.
Uma das suas inquietações era o banho, nas manhãs que passariamos rolando. Suggeri uma banheira de borracha. Jacintho, indeciso, suspirava... Mas nada o aterrou como o trasbordo em Medina del Campo, de noite, nas trevas da Velha Castella.
Palavra Do Dia
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