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Atualizado: 27 de junho de 2025


Lembras-te, dize, quando tu, mirando-me, Com todo o fogo de infantil paixão, Em voz sumida murmuravas: Amo-te! E me apertavas docemente a mão! E que eu perdido de ventura olhando-te Da meiga lua ao divinal fulgor, Teu rosto de anjo contemplava estatico, Candida pompa de inspirado amor!

Todos os dias uma esperança duvidosa e fugitiva atravessa aquellas grades de envolta com os primeiros raios do sol: todos os dias essa esperança fica sumida debaixo das trevas que á tarde se precipitam sobre Lorvão das ladeiras do poente. Depois as noites de insomnia; depois o choro; depois, sabe Deus se a blasphemia!

E foi o enforcado que o encontrou, o desenrolou... Então D. Rui descalçou as luvas. E o rijo cavaleiro, fincando os pés, retezando os braços, puxou, içou o homem, até êle se quedar, suspenso, negro no ar, como um enforcado natural entre os outros enforcados. Estais bem assim? Lenta e sumida, veio a voz do morto: Senhor, estou como devo.

E em rodilhado tropel a mesnada desenfreou para a Ribeira, varou a velha ponte, logo ennublada em e sumida para além do arvoredo, n'um fugidio coriscar de capellinas e de lanças apinhadas. Uma alta grita, no emtanto, atroára as muralhas de Santa Ireneia!

Levantou a fronte como se sentira o clarim das batalhas, e continuou em voz sumida e cavernosa: A nós deram-nos uma carta constitucional, que é como um foral para não dizer carta d'alforria a nós deram-nos uma mentira, escripta com o sangue do povo, no sólo sagrado da patria. E o veterano calou-se.

Depois que dia a dia, aos poucos desmaiando, Se foi a nuvem d'ouro ideal que eu vira erguida: Depois que vi descer, baixar no céo da vida Cada estrella e fiquei nas trevas laborando: Depois que sobre o peito os braços apertando Achei o vacuo , e tive a luz sumida Sem ver onde olhar, e em todo vi perdida A flor do meu jardim, que eu mais andei regando: Retirei os meus pés da senda dos abrolhos, Virei-me a outro céo, nem ergo meus olhos Senão á estrella ideal, que a luz d'amor contém...

A Arte tem os seus caprichos, as suas horas. Não é isso, replicou Ruy, em voz sumida. Perdôe-me V. Ex.ª a confissão que vou fazer-lhe e que a um grande artista póde fazer-se. A razão de taes desegualdades prende á minha maneira de ser. Vejo-me na Arte como num espelho. Melhor do que num espelho, pois me vejo intimamente. Eu pertenço a uma raça que vive odiada e odiando.

Elle fugiu para o Brazil, eu fui presa, e meu pae deante d'uma ingratidão tão negra queria crêr? estalou-lhe o coração. Depois... depois... A gente quando nasce tem a sua sina escripta. E a ti?.... Não falas? perguntam a uma sumida no escuro. A mim enganaram-me. Foi ha tanto tempo que me não lembra. Tudo perdi. E a tua familia? A gente não tem familia.

Êle olhava-a com os beiços a tremer: Estás contente com isto? An! Manoel?... Não, minha mãe, não volto ao tribunal. Não posso mais... não posso mais ir... Ora essa, meu filho, tu que dizes?!... Não, minha mãe, não posso mais ir... Por mais que perguntasse, que insistisse, sempre a mesma resposta em voz sumida, como a última decisão de um agonisante: Não posso... não posso...

Virgem santissima! Onde estará então a pobre creança?! Talvez se fosse deitar. D. Joanna correu pressurosa ao quarto de Angelo, e foi encontral-o na cama. O que quer isso dizer, filho? O que tens?.. Estás doente? Sim, minha senhora, respondeu Angelo com voz sumida. Então o que te dóe? Não me dóe nada, mas sinto-me doente. Toribio!

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