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Atualizado: 23 de outubro de 2025
Como ha para cada latitude uma estrela, para cada estrela uma luz sua; ha para cada evolução da Arte uma forma propria, unica, perfeita. A forma compteta do lirismo puro é o Soneto. A Ode, como a flor esplendida do cátus, abre aos quatro ventos do entusiasmo as suas petalas brilhantes, fortes, ardentes como os voos altivos, mas seguros, do genio que julga o espaço seu e tenta avassalar o mundo.
Como não era coisa bem cabida um soneto de amores conjugaes entre duas receitas para conservar os cabellos, attribuiu como feito aos cabellos de Maria Santissima o soneto com que eternisára as madeixas de sua mulher.
O Doutor Manuel de Nobrega concorre a este florilegio poetico com um soneto e uma egloga. O soneto: Aquelle bello Sol, que amanhecia, não desmerece, antes tem grandes ares de familia com o que tem sido causa d'esta palestra... algo pesada.
Antes do generoso soneto, quando a julgava contente, Camões exprimia-se de mui diverso theor. O ciume, o despeito e a cólera desafogára n'outros versos perdoaveis á dôr, mas somenos fidalgos. Chamou-lhe cadella.
Parece que o soneto, pelos moldes precisos e rigorosos em que se vaza, seria o menos proprio dos generos de poesia para fixar, em formosa esculptura, as abstracções metaphysicas em que o genio de Anthero do Quental se compraz principalmente.
Em uma procissão de Corpus-Christi, o senado da terra ordenou que S. Jorge fosse em andor e não em cavallo. A razão d'este descavalgamento não é bem liquida. Ha muitos mysterios que nunca se hão de dilucidar, mormente em cousas de cavalgaduras. N'essa occasião, Antonio Lobo de Carvalho escreveu e divulgou o seguinte soneto: Patria de valentões, paiz guerreiro, Só tu, Villa Real! comtigo fallo!
Tanto que em Lisboa se divulgou a prisão da mulher de D. Lourenço de Almada, certo poeta escreveu um soneto gravido de maus versos e boa moral, que diz isto: D'esse claustro a sagrada penitencia Pia te esconda, oh bella criminosa, E converta-se em sombra a luz formosa Que ardeu nos sacrificios da indecencia.
O senhor tambem sabe cantar a modinha das vivas chammas d'amor? Nada, não sei. Minha prima Carlota canta que é um regalinho ouvil-a. Althea, mimosa Althea Me maltractas com rigor, E eu por ti ardendo sempre Em vivas chammas d'amor. Pois o senhor não sabia este soneto?
Entra no soneto a mãi do poeta, que devia ser da familia de Aguilares: e era com effeito, sem ser de raça desprimorosa. Chamava-se D. Cecilia de Mendonça Aguilar e Lugo, filha de Philippe de Aguilar, mestre-sala de D. Sebastião, de D. Henrique, de D. Philippe, e tão amigo de Castella que chegou á mordomia-mór do rei intruso.
Este soneto affigurava-se-me como o primeiro elo de uma concepção artistica de poeta, de um plano litterario preconcebido, que visava a produzir effeitos pela antithese do Amor e da Ironia, pelo contraste da veia alegre do bohemio com a inspiração sentimental do lyrico.
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