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Atualizado: 20 de junho de 2025
Pois, logo, em quanto a cithara sonora S'estimar por o mundo, Com som docto e jucundo; E em quanto produzir o Tejo e o Douro Peitos de Marte e Phebo crespo e louro, Tereis glória immortal, Senhor Dom Manoel de Portugal.
Apenas Amor me escuta Manda que os lance nas brazas; E ergue a chamma c'o vento, Que formou batendo as azas. Péga na lyra sonora, Péga meu charo Glauceste; E ferindo as cordas de ouro, Mostra aos rusticos Pastores A formosura celeste De Marilia, meus amores. Ah, pinta, pinta A minha bella! E em nada a cópia Se affaste della. Que concurso, meu Glauceste, Que concurso tão ditoso!
O cavalheiro está a chuchar comigo!... exclamou ela, amuada. Agora, o que Branca desconhece, meu filho, é a linguagem sonora e harmoniosa em que falavam os Imortais... «O cavalheiro está a chuchar comigo!» Vê tu que abominação. Se Péricles ouvisse esta Xantipa, morreria com uma síncope cardíaca ou correria a embriagar-se com o vinho das doces colinas de Atenas. Perdoa-lhe tu, que és generoso...
Entre o rubro esplendor d'uma manhã sonora, Um bufalo de treva ás cornadas na aurora! De tal modo imitou o papa a singileza Do martyr do Calvario, Que á força de gastar os bens com a pobreza Tornou-se milionario. Tu hoje pódes vêr, ó filho de Maria, O teu vigario humilde Conversando na bolsa em fundos da Turquia Com o Barão Rotschild.
Ao chegar defronte de mim, parou, e o creado da almofada abriu a portinhola. Tinham cessado os gritos e os soluços. Sahiu um homem do pavilhão, e fechou-se a porta. Reconheci-o. Que outro poderia ser? Assentou-se nos coxins, o creado subiu para a almofada, o cocheiro picou os cavallos, a sege passou a grade, rodou sobre a calçada sonora, e a grade foi fechada pelo creado de farda que estava ao pé.
A estatura esbelta da joven ingleza, o andar, sem os requebros languidos das nossas elegantes, a fronte pura e de gracioso modelo, coroada por um diadema de formosos e desadornados cabellos louros, o olhar entre affavel e melancolico, a voz meigamente sonora e cadenciada, tudo emfim, de modo inexplicavel como variadas phrases da mysteriosa linguagem da belleza, denunciava os encantos, as doçuras d'aquelle caracter feminino, tão alheio a fraquezas mundanas, que mais se dissera angelico.
O conflicto parecia inevitavel. Logar! bradou o mancebo portuguez com um gesto de ameaça. As pupillas do official francez despediram dois relampagos; o seu rosto tomou terrivel aspecto. Foi só por um instante. Inclinando a espada, e reprimindo a colera, disse ao adversario pasmado da mudança: Agradeça a Deus! A lembrança de um anjo suspende-me o braço! Alto! accrescentou em voz sonora e cheia.
Terminava, ordenando que sua mulher se recolhesse a Lisboa quanto antes, visto que os ares campestres não conseguiam alliviar os seus padecimentos. Esta carta foi lida a Alvaro, que deu no hombro do seu secretario uma sonora palmada, como signal de applauso e gratidão. Frei Antonio fôra assistir ao trespasse de um moribundo, e não estava em casa quando chegou o conductor da resposta.
O olhár e a pallidez do rosto, denunciam-lhe um soffrimento profundo. No pisado das palpebras, adivinha-se-lhe o rasto produzido pelas lagrimas. A sua voz, ordinariamente firme e sonora, perturba-se á mais pequena palavra, como receiando que as lagrimas lh'a interrompam! O descuidado da toilette, o desalinho dos cabellos, tudo emfim lhe descobre a tempestade em que se agita o seu coração!
N'esses astros talvez já habitámos, N'outros tempos mais santos e felizes! E, ó nuvens! bem sabeis se entre as raizes Dos mortos, para os soes nos elevámos! Talvez que ali tambem fomos romeiros Sedentos do Ideal sem o encontrar! Melhor vós o sabeis, castos luzeiros! Ó chorosa e sonora alma do Mar!
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