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Atualizado: 20 de julho de 2025


E o psalmejar dos padres, ouvido ao longe, perdia a nota de lamento: era como o ultimo echo d'um canto de victoria, no dia glorioso... No palacio quasi deserto, o Rei ficára no quarto vazio. Como arredal-o de ? De joelhos ainda, pensava talvez ter entre as suas mãos os dedos finos da Rainha morta. De quando em quando um soluço parecia estalar a garganta.

Serás então consolada, filha, pela memoria de teu pai, que pensava fazer-te venturosa, embora se enganasse. Responde-me, Leocadia... Casas com Francisco de Proença? Leocadia tirou das entranhas um gemido, um soluço suffocante, e com elle uma palavra que parecia a ultima da vida que vai n'ella: Sim... disse ella.

«Maldito fosse tudo o que suspira, maldita a Dôr, mais o soluço Humano, maldita a Alma e a lagrima da Lyra, maldito tudo quanto é grande e insano! Que sobre o mundo horrivel, onde gyra a serpente da Idea no oceano da treva, o derradeiro homem horrendo expirasse, ainda rindo, e maldizendo!

Ouve-se de quando em quando um soluço comprimido. *Jorge*, chamando timidamente. Manuel! *Manuel*. Que me queres, irmão? *Jorge*, animando-o. Ella não está tam mal; estive hoje... *Manuel*. Estiveste?... oh! conta-me, conta-me; eu não tenho... não tive ainda ânimo de a ir ver. *Jorge*. Haverá duas horas que entrei na sua camera, e estive aopé do leito. Dormia, e mais socegada da respiração.

A condessa, n'uma pallidez cadaverica, vacillava; faltavam-lhe as forças; não podia sustentar-se em . O mascarado alto deu-lhe o braço. Ella fez um movimento como se tentasse fallar; o seu rosto contrahiu-se n'uma profunda expressão de dôr; hesitou um momento; por fim comprimiu os beiços no lenço e sahiu abafando uma palavra ou estrangulando um soluço.

Não mais serenatas, encantamentos, fadas, demónios surdindo dos poços, virgens penteando-se ao luar, bruxas alucinando donzelas, sereias a adormecer gigantes... No repouso letárgico da planura, o único ruído perceptível era por acaso o rouco soluço de alguma locomotiva, raspando ao longe.

CLAUDIA com a voz cheia de bondade, obrigando Maria a erguer-se e abraçando-a: Ergue-te, ó alma sublime, Que encheste de luz a treva E que tiveste o condão De abafar a voz do crime Co'o soluço do perdão. Tambem eu ia levar-lhe O meu pranto dolorido Como nunca tive igual.

A lua ensanguentada e fria, Triste como um soluço immenso de Maria, Lançava sobre a paz das coizas naturaes A merencoria luz feita de brancos ais. As arvores que outr'ora em dias de calor Abrigaram Jesus, cheias de magua e dôr, Sonhavam, na mudez herculea dos heroes. Deixaram de cantar todos os rouxinoes, Um silencio pesado amortalhava o mundo.

Se quizeres que eu estrangule os gritos no pescoço de Maria Isabel em quanto foges com tua filha, ninguem lhe ouvirá um soluço. Se nada quizeres de mim, ao menos dá-me em Lisboa um valhacoito d'onde eu possa arranjar passagem para onde quer que seja. Que mal te faz que eu comtigo?

E foi elle por fim que, recalcando um derradeiro soluço, se recobrou, desafogou da idéa que o trouxera, que de certo fundamente o trabalhára, e que agora lhe enrijava a face e o gesto n'uma determinação que nunca vergaria: Meu Fidalgo, eu não sei fallar, não sei dizer... Mas se d'hoje em deante, seja para que fôr, o Fidalgo necessitar da vida d'um homem, tem aqui a minha!

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