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Seguiria a sua sacra sombra no muro branco onde cahiria tambem a minha sombra. Na mesma poeira que as minhas solas pisassem beijaria a pégada ainda quente dos seus pés! E abafando com ambas as mãos o barulho do meu coração, eu poderia surprehender, sahido da sua bocca ineffavel, um ai, um soluço, um queixume, uma promessa!

«A Fome! o Genio clama dando um grito, como um soluço ultimo estridente. A Fome me conduz para o infinito! A Fome é meu final, o meu poente! Foi isto que ganhou meu braço ardente, foi isto que ganhou meu estro escripto! a agonia e o suor n'um mundo ingrato, desillusões, e a enxerga d'um grabato!

Um soluço lhe subiu do peito oprimido, e as lagrimas vieram-lhe, sem querer, aos olhos ardentes. O quintal tinha pouca agua, sim, elle sabia isso, fôra até a grande preocupação da familia estando numa encosta que declivava dôcemente até ao ribeiro... Mas nunca tinha morrido nada com sêde; pelo contrario, as arvores desenvolviam-se a olhos vistos.

A derrota, traiçoeira e pavorosa, As fontes lhes curvou, com mão potente. No horisonte escuro do poente Destaca-se uma mancha sanguinosa. E o primeiro dos tres, erguendo os braços, Diz n'um soluço: «Amei e fui amado! Levou-me uma visão, arrebatado, Como em carro de luz, pelos espaços!

Mas o Casco não se arredava, pregado ás lages. Por fim, n'um soluço que rebentou:

Trilhando a estrada que ia ter á fonte e seguia direita aos campos, paravam para falar ás moças, companheiras e amigas de Maria, para corresponder á saudação dos homens, para attender ás crianças que deixavam os seixos tomando-lhes o passo, pedindo que lhes trouxessem das terras de além conchas, como as de Ascalon, que conservam no bojo o soluço das ondas.

E visse como o altivo estandarte das quinas Tremula esfarrapado ao riso do estrangeiro, As terras de alem-mar vendidas a dinheiro, A patria toda em lama, em trevas, em ruinas, As grandes tradicções no fundo das sentinas E o soluço final d'um povo aventureiro;

Soluço de odio e raiva impenitentes... E do phantasma as lagrimas ardentes Cahiam lentamente sobre o mundo! Transcendentalismo socega, depois de tanta lucta, me descança em paz o coração. Cahi na conta, emfim, de quanto é vão O bem que ao Mundo e á Sorte se disputa.

Mas o conego erguendo-se pesadamente: Pois senhores, vão sendo horas. Vamos , Amaro. Eu vou comsigo até a rua das Sousas... Amaro então quiz dizer adeus á idiota; mas, depois d'um forte accesso de tosse, a velha dormia, muito fraca. Deixal-a socegada, disse Amaro. E apertando a mão á S. Joanneira: Muito obrigado por tudo, minha senhora, acredite... Calou-se, com um soluço na garganta.

Ás horas da tristesa, á tardinha, n'aquelles raros momentos, em que as arvores, estatuas da melancholia, nos deixam ouvir um funebre soluço; á hora em que o gentil pegureiro desfere na frauta umas sentidas notas; n'essa hora em que os crentes, saudando o creador, ajoelham aos pés da cruz: como não é esplendida a visão do nosso espirito, iriada pelas mil côres da ventura e do amor.

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