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Atualizado: 6 de junho de 2025


Se vir o caminho da felicidade, siga-o, meu irmão, e não volva a face para a minha soledade, para aquelles arvoredos onde eu hei de esconder-me com as suas cartas. Adeus.==«C. da S.» Na carta ia incluido um bilhete com um nome de homem, a quem deviam ser subscriptadas as cartas de Antonio d'Azevedo.

Quem o visse na mudez expressiva d'aquelle desalento, no desamparo e soledade de todas as alegrias da vida, sentia-se levado para elle, como por um condão fascinador, que ás vezes possuem certos olhares que ninguem póde fitar e de que se tem medo.

não veria dissipar-se a aurora De meus inuteis annos, sem uma hora Viver mais que de sonhos e anciedade! não veria em minhas mãos piedosas Desfolhar-se, uma a uma, as tristes rosas D'esta pallida e esteril mocidade! Deixal-a ir, a ave, a quem roubaram Ninho e filhos e tudo, sem piedade... Que a leve o ar sem fim da soledade Onde as azas partidas a levaram...

Como vivia absorvido em apaixonada contemplação, e do céo e da soledade se lhe augmentavam os enlevos da vida intima, o amor sopesou-lhe todas as faculdades, robustecendo-lhe a da soberba de ser amado de quem todas as mais paixões lhe pisava aos pés. A querida de sua alma não o viu descer de tão alto, até ajoelhar-se diante d'ella.

Fernando, sciente do que era vida de estudante, dissuadiu a mãe do seu proposito, e prometteu regular-se de modo que nem o desaconchego o molestasse, nem seus paes se arrependessem de o deixarem ir entregue a si mesmo. Fernando tomou casa em Coimbra, e viveu sósinho, e arredado de todo o concurso de academicos. Esta soledade não era de genio nem gosto.

Corinna da Soledade estava ouvindo e recolhendo as sentenças do pae, com o proposito de responder com ellas ao mesmo apostolo da egualdade, se alguma vez carecesse d'isso. Gastão continuou no mesmo tom de circumspecta gravidade: Accrescem razões d'outra ordem no caso especial em que estamos, Corinna.

O bacharel mal sabia onde era levado, quando se viu rosto a rosto de Corinna, a quem o apresentante disse: O meu amigo doutor Antonio d'Azevedo Barbosa, que eu satisfactoriamente apresento á excellentissima senhora D. Corinna da Soledade e Noronha, filha do nobilissimo Gastão de Noronha. Agora deem-me licença, que tenho de fazer quatro apresentações ao conde do Casal.

Tenho um palpite em que não morrerá de velho. Todos escutavam com interesse as palavras de Mauricio. Disseram-me que traz uma carta e uns quadros, disse Fernando. A carta está aqui: os quadros deixei-os n'aquella casa. O conde leu em voz alta o seguinte: «Senhor conde de Loreto «Ignoro ainda se é proveitosa ao meu corpo esta soledade em que vivo ha vinte dias, mas conheço que é ao espirito.

Escripta esta carta, D. Maria das Dôres convidou o marido a passar duas horas em seu quarto, antes de recolher-se. Gonçalo accedeu ao geito blandicioso da esquiva prima, raras vezes meiga. A soledade, a tristeza, a velhice, e o quasi desamparo em que o deixaram amigos e parentes, crearam n'elle a precisão dos carinhos. Foi Gonçalo ao quarto de sua mulher, e encontrou-a lendo a carta de sua filha.

D'aqui avante não passo protestava eu é de mais o lamaçal do meu caminho. Mais cançado e inquieto que na sahida, voltava para casa. Os sorrisos da primavera faziam-me vontade de chorar. A mornidão da atmosphera ingravecia-me no cerebro os pensamentos. O espectaculo, e sussurro das multidões ao longe, tornavam ainda mais incomportavel o silencio da minha soledade.

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