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Atualizado: 6 de junho de 2025


A oração do dominicano não é necessaria nas solemnidades da igreja. Não o abandonou á soledade a pia sollicitude dos fieis.

Teu pae pede-te que olhes com toda a seriedade ao teu futuro, que por em quanto se figura triste. Com um bom casamento davas-te, e davas á tua familia a felicidade. Corinna da Soledade, ausente o pae, scismou largo tempo com muita tristeza, e meditou em fingir-se doente para não ir, na seguinte noite, ao baile da Torre da Marca.

Desde este incidente, Corinna da Soledade nunca mais viu um sorriso, nem ouviu palavra carinhosa de seu pae. As caricias, repetidas até ao extremo da ridiculez, eram todas para Emma, a quem elle chamava a salvadora da familia.

Ó Mãe de piedade, pela mágoa da vossa Alma afflictissima, quando vieis nos vossos braços o amado Filho ensanguentado, e morto, vos pedimos que depositeis no nosso coração esse Cadaver sacrosanto, para que nunca percamos da memoria a Paixão do vosso Filho. Amen. Na triste Soledade da Senhora.

Se tal acontecer, nem assim deixarei de esperar que em algum momento, entre as fugazes venturas d'este mundo, o seu espirito ver-me, no meu asylo, esperando-o ainda, e esperando sempre. «Mas o meu coração lhe pede que não me esqueça, e que acceite as alegrias que elle lhe promette. Adeus, meu amigo, meu consolador. Sua C. da Soledade.» «21 de junho de 1843, onze horas da manhan.

Abre o sacrario virgem do teu coração, que começa a fecundar as primeiras flôres, aos perfumes que a aragem da noite transporta nas suas azas! Faz as tuas confidencias á lua; conta os teus segredos ás estrellas; porque uma e outras virão, em cada noite, reflectir da altura, onde andam suspensas, a imagem que te povoa a alma, o coração e a soledade!

Momentos antes da partida, Corinna da Soledade escreveu esta carta: «Vamos partir. Lembre-se d'esta sua outra irman para lhe contar os seus dissabores. Póde parecer-lhe que este desejo das suas cartas é desejo de quem vai viver na solidão da aldeia, e precisa distrahir-se seja com o que fôr.

Fechou-se o dialogo com poucas mais palavras de reciproca satisfação dos dois fidalgos. Em quanto elles praticavam, lia Corinna da Soledade a decima carta de Antonio d'Azevedo, que dizia assim: «Esta é a ultima carta que lhe escrevo em Portugal, minha amiga. O navio parte depois de ámanhan de tarde. Agora vou a Barcellos abraçar minhas irmans, e despedir-me das memorias da minha infancia.

O antigo pescador sentiu o calafrio da sua soledade; e o disparate anachronico da situação em que se via, incutiu-lhe no animo não sei que horrivel oppressão de angustia e de pavor. Patria? sim, a mesma areia inerte e os mesmos monstros de granito; mais nada.

D'um lado as claridades magicas do amor nascente, as promessas de Luiz, o preenchimento do vacuo, dos desejos ardentes que ella não comprehendia! Do outro, a ausencia, a distancia, o atear d'aquelle fogo sublime, a sêde d'aquellas flôres, que haviam brotado na sua alma, a noite d'aquelle dia tão repleto de encantos, a soledade, emfim!

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