Vietnam or Thailand ? Vote for the TOP Country of the Week !
Atualizado: 4 de maio de 2025
A este tempo, assomou a uma janella fronteira ao seu quarto uma visinha, que vivia honestamente na desgraça, irmã d'aquella flor de Magdala, calcada aos pés pelos que não comprehenderam o impulso dos sentimentos que a transviaram. A pobre trabalhava e distraía-se a vêr os que passavam; cantava e ria esquecida do seu opprobrio. Estava vestida com uma côr triste, que lhe realçava a expressão dolorosa. Elle viu-a; cumprimentou-a com um sorriso leve, que traduzia um epigramma, que fôra comprehendido. Depois voltou-se para dentro: Ha uma affinidade intima entre a mulher e as côres; a escolha, a preferencia, a seducção por uma, é a linguagem de um sentimento recondito, que resôa dentro em si, e que ella não sabe exprimir, é o symbolo na sua fórma mais poetica e simples. A mulher é sempre uma criança, chora e ri ao mesmo tempo; como sente mais do que pensa, quer mais do que pode. A grande contradicção, que faz com que realise as nossas aspirações vagas e ideaes! Como uma criancinha que tem sêde, e, não sabendo ainda pedir agua, aponta para ella e exulta, assim a mulher não podendo revelar o sentimento indefinido que a eleva, que a faz soffrer e amar, serve-se da linguagem symbolica das côres, para completar a expressão que lhe transluz no rosto. Raphael, na sua inspiração divina, entreviu este mysterio quando ao determinar o ideal da Virgem na arte moderna, tomou a côr do azul ethereo para colorir-lhe o manto. O ideal da mulher no mundo antigo, menos espiritual, mas egualmente bello, mostrava-a como uma flor, a creação mais aprimorada da natureza, a planta mimosissima e languida; é assim Sacuntala, na poesia da India; a fraqueza, que póde tanto como a constancia heroica, quasi impossivel, de sua irmã Griselidis na Edade média; ella confidencia com as aves, os arbustos choram na despedida, as flôres amam-n'a como uma irmã gémea, um carpello tenuissimo animado á luz do sol brilhante, perfumado com todas as essencias de uma atmosphera limpida e serena.
Para isto serve-se muitas vezes o navegador da comparação com objectos conhecidos, e foi de certo elle quem inventou os nomes de Sombreiro, Barrete de S. Fillippe, Bonet de Jockey, Nariz de Nelson, e tantos outros, para designar e reter na memoria a fórma de certas saliencias da superficie da terra banhadas pelo mar.
«A Lusitania revive, e ergue-se altaneira diante da Iberia, que procura absorvel-a na sua unificação. A Iberia serve-se do meio ardiloso de uma herança real, e recorre á invasão. Por entre a Ala dos valentes Namorados vêjo a Espada de Viriatho empunhada por um novo Caudilho! D'onde viria para a sua mão essa Espada?
Para este serviço, bem como para todas as communicações com a terra dentro dos portos, serve-se a gente do mar dos bateis ou embarcações miudas. Estas embarcações são quasi sempre movidas por meio de remos, cuja manobra é diversa e variada conforme a maior ou menor pressa e outras circumstancias.
A influencia do grande lyrico hespanhol, de Garcilaso, dominou esta nova serie de producções do famoso poeta quinhentista. Falto de espirito de originalidade, o unico e verdadeiro defeito que se lhe póde encontrar, Sá de Miranda mais uma vez se acostou aos espiritos que se evidenciavam pelo talento e serve-se quasi das mesmas formas metricas e dos mesmos artificios.
A architectura do renascimento, todavia, não é uma simples mescla, uma copia servil da architectura greco-romana. Serve-se ella, na verdade, das cinco Ordens, mas ajustou-as para outros usos e para outros climas, aproveitando os progressos obtidos pela arte de edificar durante o estylo ogival.
Choviam perguntas a respeito do principe, naturalissimas todas ellas, na apparencia, mas por detrás de todas lá estava uma allusão. Serve-se o chá. Sentam-se todas á mêsa. Apodera-se do piano um grupo, Zina, ao convite de tocar ou de cantar, responde, muito sêca, que se acha incommodada. A pallidez do rosto abona-lhe aliás a veracidade.
Palavra Do Dia
Outros Procurando