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Atualizado: 30 de junho de 2025
E como o grande escriptor de madame Bovary, na sua eterna lucta contra o que elle chama a bêtise humaine, continúa a expandir-se em manifestações colericas que irritam quem lhe lê as cartas, Georges Sand, sempre serena e doce, sempre maternal, responde-lhe: «Quanto mais desgraçado és, mais eu te quero!
Não a retém a senhoril e prudente moderação de Staël e Sand, e sobretudo o feminil decoro de viuva duplicada, de mãi e de velha, embora os atavios façam pirraça á chronologia. Moteja das pompas religiosas no tom das turlupinades da petrolista André Léo, e arma á risada com facecias d'um alumno da escóla-militar que leu o Testamento de Jean Meslier e o Citador de Lebrun. Moteja dos Cyrios.
Modernamente, quantos outros me chamavam, ainda mais queridos ao meu coração, ainda mais intimamente e estreitamente identificados com todas as recordações mais doces da minha vida intellectual... Era Michelet, o poderoso encanto allucinante; era Balzac, a vida intensa que pullula em creações immortaes; era Renan, a graça emballadora, ondeante e morbida, que anesthesia e faz sonhar; e Taine, o vigor soberbo da idéa servido por um temperamento possante de artista e de poeta, um Spinosa que tivesse o pincel do Veronez para traduzir as visões do seu pensamento altissimo; era Musset, o divino; era Sand, e Sainte Beuve, e Hugo, e Lamartine: e cada um me attrahia por um lado ou por muitos lados da sua sensibilidade e do seu genio, e cada um me dizia a palavra magica que faz parar, suspenso, embevecido, um espirito de poeta e de artista, humilde embora...
Para Georges Sand a vida, dura e inhospita como lhe foi, a vida que segundo ella propria confessa lui a manqué de parole muitas vezes, muitas vezes a fez sangrar por todos os póros da sua carne, muitas vezes a dilacerou e abateu, nunca logrou prostral-a.
Este simples conselho é como um relampago, nas trevas do nosso espirito. Elle de per si só basta para nos convencer de que a educação das senhoras portuguezas não só é igual como a auctora modestamente formula á das primeiras mulheres extrangeiras, mas que póde mesmo considerar-se-lhe superior. Effectivamente madame Sand, madame de Girardin, Lady Morgan não tiveram nunca para dirigir a um escriptor qualquer amigo ou adversario uma palavra tão lucida, tão conceituosa, tão profunda e ao mesmo tempo tão finamente aristocratica, tão nobremente distincta como aquella com que somos honrados pelo criterio da nossa illustre compatriota. Sua excellencia entende que não somos mais que um palhaço de circo, opinião profundamente philosophica.
Quando o marquez d'Urfé escrevia as suas novellas pastoraes, embrincadas de polidissima cortezia nos amores, vivia-se em França, pouco mais ou menos, como nos romances de Soulié, de Kock e de Feydeau. Ha de tudo. Ha muitissima gente honesta que lê a Lelia de Sand, e muitissima gente de ruins manhas que lê a Fabiola do cardeal Wisemann.
A leitora n'este ponto pára um pouco surpreza e um pouco triste, não é verdade? E pergunta-me espantada: Pois quê?!... Tem esta opinião a respeito de Georges Sand? Seria longo e seria melindroso entrar a este respeito em minuciosas explicações.
Eram os minusculos destroços, salvos por acaso, dos vastos parques pertencentes a recolhimentos que George Sand descreveu com tanta poesia na «Historia da minha vida». A communidade das Augustinhas Inglezas, onde ella foi educada, era muito proxima, como muito proximo era tambem o immenso quintal da Misericordia, de que elogia as uvas douradas e os cravos de differentes côres.
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