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N'esse caso, disse Morgan, proponho para a fabricação da columbiada a melhor das ligas que é conhecida até hoje, isto é, cem partes de cobre, doze de estanho e seis de latão. Meus amigos, respondeu o presidente, confesso que esta composição tem dado excellentes resultados; mas para o nosso caso, custaria excessivamente cara, e difficilmente poderiamos emprega-la.

E será bastante? perguntou o major, com ares de quem duvida. Não, respondeu o presidente Barbicane, é claro que não. E então! que se ha de fazer? continuou Elphiston com ares de grande irresolução. Servir-se de outro metal e não do ferro fundido. Do cobre? disse Morgan. Nada, o cobre ainda é pesado demais, e tenho para vos propor cousa melhor. Então que é? disse o major.

Por esta fórma não ha de haver perda alguma de gazes e a força expansiva da polvora transformar-se-ha toda em impulsão. Hurrah! hurrah! clamou J.-T. Maston, temos canhão. Ainda não! respondeu Barbicane, acalmando com o gesto a impaciencia do amigo. E porque não? Porque ainda lhe não discutimos a fórma. Ha de ser canhão, obuz ou morteiro? Canhão, replicou Morgan. Obuz, redarguiu o major.

Figuravam n'ella, entre outros, o fogoso Bilsby, Tom Hunter, coronel Blomsberry, major Elphiston, general Morgan e tutti quanti, tomavam a fundição da Columbiada como negocio seu pessoal.

Descobriu esta substancia ha annos, em 1832, o chimico francez Braconnot, e poz-lhe o nome de xyloidina. Em 1838 outro francez, Pelouze, estudou-lhe as differentes propriedades; e finalmente em 1846, Shonbein, professor de chimica em Bâle, propo-la para polvora de guerra. Esta polvora é o algodão azotico. Ou pyroxylo, respondeu Elphiston. Ou algodão-polvora, respondeu Morgan.

Ora! ferro fundido! exclamou J.-T. Maston com profundo desdem, é cousa bem ordinaria para fabricar uma bala destinada a ir á Lua. Nada de exagerações, honrado amigo, respondeu Morgan; ferro é quanto basta.

Se dirigirmos pois n'este sentido os nossos esforços, havemos de conseguir, com o auxilio dos progressos da sciencia decuplicar o peso das balas de Mahomet II e dos cavalleiros de Malta. Evidente, respondeu o major, mas que metal pensaes em empregar para compor o projectil. Ferro fundido, nada mais, disse o general Morgan.

Por isso limitou-se a dizer o seguinte: «Em conclusão, meus amigos, que quantidade de polvora, reputaes necessariaEntre-olharam-se por um momento os tres socios do Gun-Club. «Duzentas mil libras, disse por fim Morgan. Quinhentas mil, replicou o major. Oitocentas milexclamou J.-T. Maston. D'esta vez não se atreveu Elphiston a alcunhar o collega de exagerado.

Talvez parecesse mais logico, proseguiu Barbicane, dedicar esta primeira sessão á discussão do machinismo... E na verdade, interrompeu o general Morgan. Todavia, continuou Barbicane, depois de reflectir maduramente, pareceu-me que o assumpto projectil devia ter primazia sobre o assumpto canhão, e que as dimensões d'este deveriam depender das d'aquelle. Peço a palavra, gritou J.-T. Maston.

Ora essa! replicou Morgan. Justificae o que affirmaes, exclamou com vehemencia J.-T. Maston. Nada mais facil, respondeu Barbicane; sobram-me os exemplos para apoiar o que asseverei. Assim, no assedio de Constantinopla por Mahomet II, em 1543, lançaram-se balas de pedra que pesavam mil e novecentas libras, e que deviam ser de bonito tamanho.

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