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Sinto-me hoje melhor, não despresarei portanto esta occasião que se me offerece, por que, quem sabe se recahirei? Não penseis em tal, senhora viscondessa. Creio que ainda haveis de ter muitos annos de vida; tenho , que Deus vos não roubará á minha ternura e reconhecimento. Se as orações d'um anjo, Rosa, podessem deter a morte, conheço que as tuas me preservariam d'ella.

Sinto-me hoje melhor, não despresarei portanto esta occasião que se me offerece, por que, quem sabe se recahirei? Não penseis em tal, senhora viscondessa. Creio que ainda haveis de ter muitos annos de vida; tenho , que Deus vos não roubará á minha ternura e reconhecimento. Se as orações d'um anjo, Rosa, podessem deter a morte, conheço que as tuas me preservariam d'ella.

Em 1548 D. João de Castro acaba jurando que não roubara um cruzado á fazenda publica, nem acceitara uma peita para torcer a justiça. Era necessario o juramento do moribundo para que passasse pura á posteridade a memoria de um homem honesto.

Restituiu essa carta a Maria a tranquillidade que lhe roubára o conflicto, e quando esperava alegremente a prima, e se perdia com ella pela quinta, nas travessuras de outros tempos, chegava o pae a suspeitar que recebesse noticias d'elle. Não desconfiava, porém, de D. Josepha da Esperança, e toda a vigilancia era na porta e nos muros, receiando temeridades do veterano ou algum arrojo de João.

O confessor d'el-rei e da rainha, Duarte Nunes de Leão, desembargador da casa da Supplicação, João Pinto Ribeiro, secretario privado do monarcha, e varios individuos mais de influencia. Não pôde infelizmente Dom Francisco Manuel de Mello concorrer, porque um fatal acontecimento o roubara á liberdade, e o arrastára aos carceres. Ninguem valêra mais que elle á sua chegada a Lisboa.

O que me reflectir roubará meu segredo. O tempo escorre por nós como alguem com medo por sobre um muro... Crio olhos de ser distante... Na alma porei as mãos como por um quadrante... As mãos são tempo... e tudo é um somno de si... Miro-me, e não serei a sombra onde me ?... Ó espelho sem hora! Ó agua em somno, lustral, espelho horizontal de tédio c'mo um canal sem ter fundo nem fim.

Mas ah, que desta proſpera vitoria, Com que deſpois virâ ao patrio Tejo, Quaſi lhe roubarâ a famoſa gloria Hum ſucceſſo que triste & negro vejo, O Cabo Tormentorio, que a memoria Cos oſſos guardarâ: não terâ pejo De tirar deſte mundo aquelle eſprito, Que não tirarão toda a India, & Egito.

Entro em delirio, E ardendo em chammas de brutaes desejos, No casto ninho onde vivia a pomba! De repente uma luz serena e branda Veiu alegrar as trevas da minh'alma. Outra vez á razão volto, e que vejo! Ante mim venerando sacerdote, Pondo-me ao peito a cruz que nessa tarde A enganadora Julia me roubára.

Sómente duas poças de sangue, e a cama feita pelo cadaver na terra molhada denunciavam a verdade das camponezas e a existencia do delicto! Quem roubára aquelle corpo á sepultura christã? Quem fôra o assassino?

37 "Mas ah, que desta próspera vitória, Com que despois virá ao pátrio Tejo, Quási lhe roubará a famosa glória Um sucesso, que triste e negro vejo! O Cabo Tormentório, que a memória Cos ossos guardará, não terá pejo De tirar deste mundo aquele esprito, Que não tiraram toda a Índia e Egipto.

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