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Atualizado: 14 de julho de 2025
Mas, sobretudo, o que mais me enfeitiça nas Flores do Campo é aquelle mimo e suavidade que matizam estrophes como estas: Ah! quando no seu collo reclinado Collo mais puro e candido que arminho, Como abelha na flôr do rosmaninho Osculava seu labio perfumado;
Vamos mais além. Que superabundancia de ímagens! Que riquesa e variedade de sensação! Que esplendidos quadros! Que magnificencia de colorido! Ah! quando no seu collo reclinado Collo mais puro e candido que arminho, Como abelha na flôr do rosmaninho Osculava seu labio perfumado;
Quando o sol no horisonte se retira Esvoaça em redor de mim sósinha; Tambem esta alma, soffrega, mesquinha Por ti enfeitiçada geme, expira. Ella na espuma branca, qual arminho Foge no mar á raiva dos açores Não perdendo a lembrança do seu ninho Só tu na primavera dos amores, Como vibora occulta em rosmaninho, De mim te olvidas na estação das flôres. *Garibaldi*
Na graça luzente da manhã, as paredes caiadas de branco alvejavam sob o tom vermelho dos telhados. Ao fundo, para lá dos terrenos agricultados, rumorejavam pinheirais e cresciam os matos aromáticos que o rosmaninho, no estio, pintalgava de manchas rôxas. Júlia, enlevada, contemplava o marido com ternura, afagava-o com o olhar.
Ide colher á campina Braçados de malmequeres, De alfazema e rosmaninho... E vão-se as trez pela estrada a caminho do sepulcro. O firmamento agora é limpo. Raras estrellas brilham ainda. A luz da madrugada define-se, e a brisa traz os perfumes dos vergeis e trigaes de Gethsemani. Por um pequeno atalho cinco homens avançam para a cidade: João, Gamaliel, Simão Pedra, Eleazar e Simão de Bethania.
Mas uma tarde, ao escurecer, tendo cerrado os olhos, pareceu-me sentir sob as chinelas um chão firme, chão de rocha, onde cheirava a rosmaninho: e achei-me incomprehensivelmente a subir uma collina agreste de companhia com a Adelia, e com a minha loura Mary que sahira de dentro do embrulho, fresca, nitida, sem ter sequer amarrotado as papoulas do seu chapéo!
Manoela tinha os olhos rasos de lagrimas ao pensar na pobre rapariga, talvez tisica, que tinha sido sua companheira de infancia, dessa breve infancia que lhe vinha, numa lufada sã, evocada por essa mal redigida carta de camponia. Era um pedaço da sua rude terra, que a urze e o rosmaninho incensavam.
Estes nadas tudo me dizem. Toma, é rosmaninho a flor da lembrança. Lembra-te de mim, peço-t'o, meu querido; estes são amores perfeitos, é para que sempre viva no teu coração de irmão. Ha sentido no seu delirio. Acaba de distinguir acertadamente a lembrança e o pensamento. Aqui tendes, senhor, estas symbolicas flores. Eis um malmequer.
Se, acaso, inda a giesta, o rosmaninho, A larangeira e o grande muro branco... Te lembram... e te vaes sentar no banco Ás tardes... junto ás tilias do caminho!... Se, acaso, aquelle nome solitario Que eu fui gravar um dia no pinheiro, Vinha descendo o sol... como um guerreiro Cheio de sangue... atraz do campanhário...
A nossos pés descem as anfractuosidades da serra vestidas de espessas matas: as giestas douradas, as bagas carmineas dos medronhos, o rosmaninho, a alfazema, misturando todos os seus aromas inebriantes.
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