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Atualizado: 27 de junho de 2025
Começou a levantar vagarosamente a muralha do silencio; lançou primeiro a camada das pausas, mais ou menos longas, depois as phrases curtas, depois os monosyllabos, as distracções, as absorpções, os olhares complacentes, os ouvidos resignados, os bocejos fingidos por traz da ventarola.
Cumpri aos menos a vossa brutal promessa. Podem n'essas almas ser profundas as trevas, e todavia respeitardes as regras mais triviaes de uma probidade vulgar. Senão, que os pobres monges inclinem resignados a fronte na cruz do seu martyrio, e alevantem uma oração fervorosa ao Senhor para que perdoe aos algozes, que nella os pregaram.
Não os vês no baile e no theatro namorando um dote como quem namora uma mulher? Não és tu a mesma que censuras a indignidade de certos homens, que recebem resignados todas as repulsas, e teimam sempre em esquadrinhar um dote, como se fizessem voto de casarem ricos, ainda á custa de vergonhas?
O remedio era entregar tudo aos credores e ficarmos sem nada! Mas haviamos de viver... Viver como? interrogou o sr. Custodio impaciente. Como vivem tantos pobres, resignados com a sua miseria... D'esta vez o sr. Custodio conteve-se e não descambou no repellão habitual. Sabes lá o que dizes, filha! Os que vivem conformados com a sua pobresa são os que nunca souberam o que era viver melhor.
O israelita, cuidando que preparava dias alegres e resignados ao seu amigo, despenhava-o da esperança na ultima paragem da perdição. Participou Domingos Leite a Roque da Cunha o seu designio. O diabo arma-as! contraveio Roque Não vás, doido! Tu não sabes onde te vaes metter... Olha que em Lisboa já se sabe que és cavalleiro de Christo em Hespanha, e que os ministros de Filippe IV são teus amigos.
Era aquella uma épocha brilhante; mas passou. De quanto possuiam nossos avós só nos resta uma tradição saudosa, o arrasamento industrial, e a triste realidade da miseria pública. Cumpre-nos acceitar esta com hombridade, isto é, resignados e resolvidos a recuperar com o trabalho o que perdemos com o ócio.
Só êles com o inverno Não perdem o vigôr... Bem mostram que no mundo é sempiterno O sofrimento, a Dôr! A infancia, a mocidade... esperanças mortas... Como isso já lá vái! Assim expiram ilusões absortas No hálito dum ái!... Pobre tísico! Os olhos encovados, Dorídos de sofrer, Fitam as coisas, brandos, resignados, Dispostos a morrer...
Ó cores virtuaes que jazeis subterraneas, Fulgurações azues, vermelhos de hemoptyse, Represados clarões, chromaticas vesanias , No limbo onde esperaes a luz que vos baptise, As palpebras cerrae, anciosas não veleis. Abôrtos que pendeis as frontes côr de cidra, Tão graves de scismar, nos bocaes dos museus, E escutando o correr da agua na clepsydra, Vagamente sorris, resignados e atheus,
Bons lavradôres! Chorando ou rindo, Dizem que vida assim não ha... Vamos, rapazes, vamos subindo; Deixái-os lá... Sentados pelas orlas dos caminhos, Olhái os lacrimosos pobresinhos... Doentes, velhos, rôtos, corcovados, Alforges para os hombros, resignados, Pernas sêcas, cambáias, retorcídas, Contando-se uns aos outros suas vidas, Olhái que inegualaveis odissêas...
Dize-me: ha porventura pedras nojentas? Arrancou o pacho e uma physionomia de tumulo, onde os dentes surdiam pela carne dilacerada, rompeu dentre os trapos que a cobriam. Olha! olha p'ra mim!... Sahiram e atraz de todos, não tendo dito palavra, caminharam os pobres, curvos, descalços, resignados.
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