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Vós que jazeis nos lobregos abismos Da moral corrupção que empesta o Glôbo, Almas cobardes, onde não vislumbra Nenhuma idéa nobre, e que a Virtude, Affastada de vós por mui sublime, Sem poder arrostá-la, um nome a crêdes D'imagem desprovido, um sonho futil; Sabeis vós discernir qual prazer seja O de apertar ao peito ingenua virgem, Que, os braços maternaes deixando a custo, Córa entre os braços do feliz consorte?
Ó cores virtuaes que jazeis subterraneas, Fulgurações azues, vermelhos de hemoptyse, Represados clarões, chromaticas vesanias , No limbo onde esperaes a luz que vos baptise, As palpebras cerrae, anciosas não veleis. Abôrtos que pendeis as frontes côr de cidra, Tão graves de scismar, nos bocaes dos museus, E escutando o correr da agua na clepsydra, Vagamente sorris, resignados e atheus,
Aquellas altas vozes, que lá sôão, Dos Padres são, que o Limbo tẽe escuro, E ja de louro e palma vos corôão. Todos vos bradão que subais o muro Da cidade infernal, e que arvoreis Em cima essa bandeira mui seguro. Oh Santos Padres! não vos apresseis; Pois muito mais a Deos, que a vós, custárão Essas duras prisões em que jazeis.
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