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Atualizado: 18 de junho de 2025
Hum temor tal me chega a tal extremo, Que, vencido d'hum triste esquecimento, No mar me cahe da mão o duro remo. E quando a branca vela sólto ao vento, Tão descuidado vou do fiel leme, Que me leva a perder meu pouco tento. Mas quem arde por ti, quem por ti treme, Os seus maiores riscos não receia, Os teus que sente mais, muito mais teme.
Resignado, prosseguiu, ajudando-se com o remo, ensanguentando as mãos nas folhas cortantes dos caniços, empurrando a frágil embarcação, parando de espaço a espaço, fatigado, nervoso. Rompia a manhã, e tudo pareceu pálido ao homem extenuado: as águas, o céu, a floresta. O grande rio saía de um horizonte de cinza, e em cinza se alongava ainda. A ribanceira enfim! Vamiré desembarcava.
Para o dia em que o Sancto-milagre devia sahir de Lisboa Tejo acima, e que se esperava fosse com grande solemnidade e pompa ecclesiastica, fez-se annunciar por cartazes que um fulano de tal passaria o rio, de Lisboa a Almada, em umas botas de cortiça nas quaes se teria direito e inchuto, navegando a pé sem mais embarcação, vela nem remo.
E depois d'El-Rei declarar sua tenção de tornar a Tangere, por cuja fim alli viera, se partio para Alcacere d'onde enviou logo doze navios de remo com gente escolhida para irem escalar a cidade, cujo capitão foi Luiz Mendes de Vasconcellos, homem fidalgo, e nas cousas do mar bem entendido, com fundamento de El-Rei com seu poder os socorrer á hora do escalamento por terra, e porém o conde D. Duarte contradisse muito o cometimento por mar, pelas incertidões e perigos que tem, mas não foi crido, e Luiz Mendes todavia partio bem avisado do que á sahida do mar e á entrada da cidade havia de fazer.
O batel de Coelho foy depreſſa Pollo tomar, mas antes que chegaſſe, Hum Etiope ouſado ſe arremeſſa A elle porque não ſe lhe eſcapaſſe: Outro & outro lhe ſaem veſſe em preſſa Velloſo, ſem que alguem lhe ali ajudaſſe, Acudo eu logo, & em quanto o remo aperto Se mostra hum bando negro deſcuberto.
E sempre, n'esse momento o engenhoso Ulysses, de carapuço vermelho e o longo remo ao hombro, surprehendia com a sua facundia a clemencia dos Principes, ou reclamava presentes devidos ao Hospede, ou surripiava astutamente algum favor aos Deuses. E Tormes dormia, no esplendor de Junho.
Naus e galés, embarcações de vela e remo, tinham-se preparado melhor, augmentando em dimensões. No primeiro quartel do XVI seculo, porém, quando a avidez commercial não pervertia ainda a prudencia, a lotação ordinaria não excedia 400 toneladas. A náu navegava á vela, jogando dos costados a artilheria, no convez ou sob a coberta.
Quantas vezes as ondas se encrespárão Com meus suspiros! quantas com meu pranto As fiz parar de mágoa e me escutárão! Se na fôrça da dor a voz levanto, E ao som do remo, que ágoa vai ferindo, Perante a lua meu cuidado canto; Os maviosos delfins m'estão ouvindo; A noite socegada; o mar callado: Tu só foges d'ouvir-me, e te vás rindo.
O rio seguia monotono, n'um esvaimento; apenas pelo meio, lá ao largo, a correnteza fervia em cachões, borbulhava entre escumas alaranjadas, depurava-se de todos os residuos que acarreta a grande arteria aquatica. Pela beirada, aproveitando o remanso, ia subindo vagarosa, impellida pelo remo de pá, a canôa de pae Francisco, o velho pagé de Curralinho. Vinha de longe, o solitario viajante.
Um habil barqueiro tomou o remo e a canôa deixou a margem. Tìnhamos de atravessar 100 metros de
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