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Atualizado: 6 de outubro de 2025
Acabou-se a guitarra na Murgeira! exclamou um saloio, que acabava de beber dois decilitros saudosamente. Vão os senhores lá ver, que elle está catita! exclamou o taverneiro. Fomos. Casa terrea, pequena, escura: cheia de gente. Quando entrámos, a chorata dos circumstantes augmentou. Depois foi-se smorzando lentamente: queriam ouvir o que diriamos. Zé Ratinho estava deitado no caixão.
Pasmado o outro anda mudo, Que tam sômente em provar Das cousas que i mais lhe aprazem, Ja começão de engeitar; Fartos pera arrebentar Sobre bons tapetes jazem. Sabia o maior da manha, Sabia a casa, e fogiu; Ó ratinho da montanha. Ós pés em pressa tamanha Ó coração lhe caiu. Ai baldias esperanças! Meu entendimento fraco! Que al temos das abastanças?
Nas esperas de toiros, nas patuscadas de Friellas e nas noitadas do Dáfundo, Zé Ratinho fazia as delicias dos marialvas e das hespanholas: era um artista para a guitarra. Fôra em Lisboa que elle ganhára queixa de peito, disseram-nos. Viera muito doente para a Murgeira, tomar ares patrios. Apesar de doente, entretinha-se á noite com a guitarra, na taverna, tocando para os outros ouvir.
Na ecloga Basto demonstra a forma brilhante como sabia applicar as velhas fabulas classicas, ou ainda as que corriam entre o povo, ao seu intuito conceituoso. A licção dellas tirada é sempre a mais apropriada. Ha em a Basto duas bellas fabulas: a de Gil Ratinho e a do Bacoro Ovelheiro. Engraçadissima a primeira.
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