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Atualizado: 14 de junho de 2025
E nestas diligencias que lhe queimaram o sangue e centuplicaram os demonios do máo genio, andou Ravasco todo o dia e grande parte da noite. Quando chegou a casa foi muito ás surdas até á porta dos aposentos do conde. Escutou e ouviu passear na ante-camara. Bateu de mansinho. O conde sahiu á saleta. Como está a senhora? perguntou Damião. Está com febre. Não descobri nada voltou o mulato.
Mais outro? balbuciou o vélho Saavedra com fastio. Êle está com um antraz, tolhido, roído de febre... bem sabes. Então não lho queimaram? atalhou Jorge, numa ligeira impaciência. Sim, porêm já tarde, infelizmente! Parece que não escapa. Que vai a pobre da mulher fazer? Tem os filhos. Que filhos? Não blasfémes. O mais vélho, depois daquele desastre na via-férrea, ficou sem uma perna.
Já os castelhanos entravam pelos casaes e quintas dos arredores: o lume ardia ainda na lareira, a porta estava aberta, os quartos vasios. Arrazaram e queimaram tudo, desde as hervas até aos telhados. No rei assentára outra vez a covardice: e, como o inglez não acudia, acceitou a paz, e foi de Santarem a Vallada assignal-a . «Quanto eu haarricado venho!» dizia a rir, na volta.
Ho que ElRei D. Sancho loguo fez saber ha ElRei D. Diniz sem asinar causa evidente porque ho fizera, e com esta confiança, e esforço de França, elle rompeo ha paaz, que tinha com Portugual, e mandou loguo sua frota de naos, gualés aho Alguarve, e nellas muita gente que por maar, e por terra fizeram grandes danos, assi nos Cristãos, como nos Mouros fóra daquelle Reino, de que levaram muitos cativos, e por elles de seus resguates, outra grande soma de dinheiro de Portugual, e assi entraram has gentes do Reino de Liam, e queimaram, e roubaram, e fezeram grandes danos com mortes de muitos do Reino de Portugual.
O que me não perguntas é quantos homens matei! Por Deus! que era precisa a vingança. Estes perros d'hespanhoes, que se chamam portuguezes, não nos queimaram a alma porque não puderam. Atiravam-nos desesperados! E matavam os nossos emissarios! e mutilavam os nossos irmãos! Quantos centos de francezes imaginas tu que morreram hoje? Não se mata impunemente um francez como se mata um cão.
Tanto bastou para alborotar o povo, porque á devoção associára-se o terror; e o desditoso blasphemo foi arrojado para o adro, onde o assassinaram e queimaram, ao passo que dous frades dominicanos, erguendo nas mãos impias um crucifixo, clamavam contra a heresia.
N'um paiz onde a riqueza passageira destruiu os habitos do trabalho e da economia, entorpeceu pela miseria, resultado infallivel da prosperidade ficticia, a energia do coração, que faz luctar o homem com a adversidade e vencel-a, de que serve estar de continuo a pregar ao povo: «Teus avós levaram o terror do seu nome aos confins do mundo, saqueiaram e queimaram emporios opulentos em plagas remotas, metteram a pique poderosas armadas, derribaram os templos alheios, violaram as mulheres estranhas, passaram á espada os que eram menos valorosos que elles, abriram caminho ao engrandecimento dos outros povos da Europa, e affeitos a gosos faceis, deposeram aos pés do absolutismo as suas velhas franquias, beijaram os grilhões que lhes deitavam aos pulsos porque eram dourados, e tornaram-se ludibrio do mundo». Estas lições é que hão de ensinar a actividade no trabalho, a severidade nos costumes, o amor da liberdade moderada, mas verdadeira, o direito de cultivar as artes de paz, no meio de um paiz decadente, cuja unica esperança de salvação está em se desenvolverem n'elle essas e outras tendencias analogas?
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