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Atualizado: 13 de julho de 2025
Oh! minha en... can... tadora castellã! Oh! minha querida menina! Quanta coisa me não veiu recordar do passado!... E eu, então, vivia esperançado em outro porvir. N'esse tempo cantava eu com a viscondessa... uns duêtos... essa mesma romança... e agora... ah! Sei muito bem o que me espera!
Nunca pude crer O que agora creio: Cegou-me o prazer Do mal que me veio. Ah ventura minha, Como me negaste! Hum so bem que tinha, Porque mo roubaste? Triste fantasia Quanta cousa guarda! Quem ja visse o dia, Que tanto lhe tarda! Nesta vida cega Nada permanece; O qu'inda não chega, Ja desaparece. Qualquer esperança Foge como o vento: Tudo faz mudança, Salvo meu tormento.
Mas para escrever uma historia d'essas feita de ligeirissimos esboços, de recordações muito vagas, quasi de tenuidades de sonho... quanta concentração de bondade, e delicadeza e amôr é necessario?!...
Creio que já em tempo lhe declarei, e bem sinceramente, quanta sympathia, quanto interesse e quanta dedicação a sua estonteante formosura despertava na minha alma... Não me quiz attender, ou melhor, não tive a fortuna de lhe merecer a mais ligeira estima. Outro mais feliz, porém immensamente menos digno e mais ingrato do que eu, teve a dôce ventura de tocar o seu coração. Fui preterido. Paciencia!
Para que anda a dar cabo de si, principe? encetou com solemnidade. Quantos sentimentos, quantas forças vitaes, quanta riqueza moral lhe não resta ainda? E com tudo isso, foi emparedar-se por toda a vida num carcere! Fugir do mundo! Das amizades!
E sabes?... ao Creador Dou graças por me haver dado Este puro sentimento Em vez do fogo do amor. Ai! se um dia, no momento De ver-te, te houvesse amado!... Se em vez da chamma suave, Que em meu coração se inflamma, Se ateasse aquella chamma, Se houvesse emfim rebentado Aquelle fatal volcão!... Ai! de mim! quanta amargura! Quanta angustia o coração Não teria já passado! Porem assim!... não, ai! não! Sê feliz: toda a ambição Que por ti minh'alma encerra,
E, n'um derradeiro olhar, satisfeito, ás proprias fórmas, olhar encerrando beijos, Paquinha teve a convicção da victoria próxima. Em pouco tempo, quanta mudança n'essa mulher, já tão diversa da primitiva neta da cabocla de Ourém! A seducção começou n'aquella mesma noite, no baile da Rapioca.
Medi a profundeza da minha alma, e pude vêr que eu seria capaz de um crime... E, todavia, se algum seio de mulher podesse comprehender quanta pureza sanctificava os meus affectos!... Se alguem visse a aguia que por tão alto avoeja, sem descer ás searas a roubar um grão!... Fallo a um espirito elevado, que tem obrigação de me comprehender... Agora, senhora, perdão!
Quanta esperança! quanta sympathia A ambos não cavou a sepultura! E voltando-me a quem me referia: Olha Francisca! dó dos teus tormentos Estas lagrimas tristes desafia. Mas na quadra dos vagos sentimentos, Conta-me: como foi que conheceste Os amorosos languidos momentos! «O desgosto maior d'um triste é este, Fallar do tempo que passou, confesso: Que o diga o proprio guia que trouxeste
«Nunca pensára n'isto!... Agora me parece incrivel que não pensasse! «Escrevo-lhe com quanta quietação de espirito se póde, minha senhora. O coração está esmagado. Matou-o a vergonha de ter pulsado em tão baixo peito, vergonha que eu confesso sentir diante da sombra de vossa excellencia, agora, e sempre. «Veja que horrivel organisação social esta, senhora D. Paulina!
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