United States or Croatia ? Vote for the TOP Country of the Week !


Crê resistir ao diabo, resistindo á necessidade de operar, de amar, de saber, e ser util: estafa em puerilidades a sua virtude. Se durante o officio, uma mosca lhe pousa no nariz, é um caso, é uma provação. Se está distrahida, assalteam-na remorsos; se impaciente, vai confessar-se d'isso. Uma pulga é outro inimigo terrivel, outra occasião de grande queda ou de grande victoria!

Noitebó que esvoaçaste No meu ceo d'alva illusão; E na chaminé pousaste Deste ardente coração; Que mal te fiz, pulga d'alma, Que mordes, sem compaixão? Dona Eusebia, gança amada, Que picaste a minha flor, Tão do intimo orvalhada Pelos prantos desta dôr, Dona Eusebia não me piques Esta alcachofra d'amor!

Perseguia a toda a gente; A quem dormia acordava, Por emulação á Pulga Fazia o que costumava. A Pulguinha muito afouta, Vendo hum homem a dormir, Ferrou-se-lhe no cachaço, Sem lhe lembrar o fugir.

Quem dissera que por tempos Se mostrasse tão cruel Hum bruto, que parecia Tão submisso, e tão fiel! Ha duas moralidades, Que d'aqui se hão de tirar: A primeira he que nos brutos Ninguem se deve fiar: A segunda de que ha homens De huma apparente bondade; São huns, e parecem outros Por manha, e sagacidade. A Pulga, e o Mosquito.

A mãe. Tens razão; é uma vergonha ignoral-o. A filha. Mamã, deixe-me ver as suas agulhas. A mãe. Olha, ahi tens o meu estojo. A filha. Meu Deus! Que pequeninas algumas! Que lindas! São tão fininhas, tão fininhas!... Muita habilidade ha de ser necessaria para fazer uma coisinha tão delicada! A mãe. Lembras-te de ver na feira um carrinho de marfim puxado por uma pulga, presa por uma cadeia de oiro?

Romão Pires, amortalhado na eterna roupeta e n'umas calças côr de pulga, esguio, comprido, e hirto, com um par de oculos de azelha montado no cavallete do interminavel nariz, não desabotoava a seriedade do rosto, nem dava ferias ao enfado chronico senão para sorrir á sua comadre Brizida.

N'huma noite de Verão, E de bastante calor, Encontrou-se co' hum Mosquito A Pulga n'hum cobertor: Cumprimentárão-se muito Co' a politica devida; E disse a Pulga ao Mosquito: Ando aqui desfalecida; De vossa mercê me queixo, Que do sustento me priva; Estou tisica, e esfalfada, Não sei como sou viva: Ando por cima de leitos, Ando nas camas de chão; Vem vossa mercê tocando, Começa a minha afflicção; Se dou alguma picada, He sempre em sustos, e medos; Porque temo de cahir Na ratoeira dos dedos.

Ellas chegam ás catervas, Quando acasalam as aves E se fecundam as hervas!... Ao meio dia na cama, Branca fidalga o que julga Das pequenas da su'ama?! Vivem minadas da pulga Negras do tempo e da lama. Não é caso que a commova Ver suas irmans de leite, Quer faça frio, quer chova, Sem uma mamã que as deite Na tepidez d'um alcova?! Nota: Incompleta esta poesia. Foram os ultimos versos do poeta.

Se bem me lembro, Boileau cantou a pulga em magnificos alexandrinos; hoje em dia; nem á pedestre prosa se consente rolar uma lagrima sobre a cutis sevandijada por estes e outros carnivoros creados em um dos sete dias genesiacos... para satisfação e proveito do homem. O meu amigo D. Antonio da Costa, convisinhando do snr.

Palavra Do Dia

dormitavam

Outros Procurando