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Atualizado: 23 de julho de 2025


A Excellente Senhora sobreviveu-lhe muitos annos, cumprindo resignada a sentença fatal do seu destino, que foi servir sempre de joguete nas mãos de ambiciosos, e de temeroza arma politica a seu primo D. João II. Em 1482 interessou-se Luiz XI pelo casamento da desditosa princesa com Francisco Phebo, rei de Navarra.

N'isto o diabo, desconfiando que estava sendo ludibriado foi contar os rabanetes mas, emquanto se entretinha com este serviço, a princesa transformou um rabanete, que tinha escondido de prevenção, em fogoso cavallo e, montado n'elle, juntamente com o esposo, fugiu para sempre do poder do diabo.

Então o luto foi geral, e todos, velhos e novos, choravam doidamente a perda da sua bondosa protectora, da sua amiga, da sua providencia, do seu bem. O enterro da santa princesa foi a coisa mais maravilhosa que sonhar-se póde. Toda a nação a acompanhou até junto da sepultura aberta no centro de um extenso e alegre campo de arroz.

O principe poderá ainda viver um anno, dois, talvez, mas não vae além, com certeza. Ora, mais vale ser viuva e nova do que velha solteirona, isto sem falarmos em que depois de elle fechar o olho ficas sendo princêsa, rica e livre. Minha querida, desprezas talvez estes meus calculos baseados na morte de um homem, mas sou mãe, e quem haverá ahi que condemne a minha previdencia?

E d'alli d'Oeiras se veio El-Rei a Lisboa, e para o vêr vieram logo a Princesa D. Lianor, e o duque e duquesa de Bragança, e assi todolos senhores do reino, onde estiveram depois de Janeiro de mil e quatrocentos e setenta e sete.

E a Rainha D. Joana leixasse todolos titulos de Castella e de Lião e de Portugal, de que se intitulava, e de hi em diante não se chamasse Rainha, Princesa, nem Infante, salvo depois que fosse casada, se casasse com o Principe D. João de Castella, como podia ser e ao diante se dirá.

De como a este tempo naceu o Principe D. Affonso neto d'El-Rei Estando El-Rei prestes para d'Arronches mover com todo seu arraial, veio a elle e ao Principe certidão, que a Princesa D. Lianor pario o Infante D. Affonso em Lisboa, a XVIII dias de Maio de mil e quatrocentos setenta e cinco. Com que todo o Reino mostrou geralmente muita gloria e alegria.

Ao bispo de Coimbra, Dom João Soares, bem como ao duque de Aveiro, Dom João de Lencastre, fôra commettido o honroso cargo de irem buscar a Castella a princesa Dona Joanna e n'esse dia chegava esta guapa noiva á cidade de Lisboa com o mais soberbo acompanhamento de gentis-homens e equipagens que raras veses se vira em terras de Portugal.

E não sem grandes dôres e gemidos do povo que o muito sentiam. Cometeo o Principe e deu por autoridade d'El-Rei o inteiro regimento e governança do reino á Princesa D. Lianor sua mulher. E com ella ordenou e leixou pessoas d'autoridade e letras e bom conselho, com que nas cousas do reino se aconselhasse, e proveo as fronteiras de capitães, alcaides, e gentes como cumpria.

Tal nos affaga em sonhos a esperança, Ao despontar do dia, Mas, no acordar, vem a consciencia Dizer que ella mentia! As ondas negro-azues se conglobaram; Serras tornadas são, Contra as quaes outras serras, que se arqueiam, Bater, partir-se vão. Oh tempestade! Eu te saúdo, oh nume, Da natureza açoite! Tu guias os bulcões, do mar princesa, E é teu vestido a noite!

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