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Atualizado: 12 de junho de 2025


Eu segui, pensando na esmola sumptuosa que o bom Deus mandava áquelle pobre casal por um remoto senhor das Cidades! Atraz vinha o pequenito perdido n'um immenso pasmo. Como todos os casebres da serra, o do Esgueira era de grossa pedra solta, sem reboco, com um vago telhado, de telha musgosa e negra, um postigo no alto, e a rude porta que servia para o ar, para a luz, para o fumo, e para a gente.

O manuscripto, que nos esclarece as escuridades da historia, diz a tal respeito: «N'este tempo estava Roque da Cunha com os cavallos esperando-o ao Postigo da Graça, onde foi ter com elle Domingos Leite, e que lhe contou o que passára; e é de saber que na mesma tarde foi visto em Passo d'Arcos um barco longo de Castella, e que havendo descuido em ir a elle de noute, fugiu este, e desappareceu, e os dois foram por terra

Não se repetiram detonações que o tranquilisassem e, no brando rumor cantante e alegre, reconheceu o romper d'alva. Deitou pelos hombros um capote azul de cabeção, e fechos de prata, apagou a candeia de ferro cujo espelho areado reluzia e tirou a tranqueta que especava, desde a cunha ao encaixe da parede, o postigo das pesadas portas de cedro da janella de peitoril.

Ou será, tambem, goso triste insano Da alma escura! e nova podridão Do homem de hoje, blazé como um tyrano: De se sentir boiar na perdição?! Oh! que harmonia! Cadente s'esvoaça pela fresta D'um visinho postigo! Não sei que ha que me impelle Para o teu escuro olhar!...

Bernardo! murmurou Domingos Leite tocando subtilmente no postigo. Quem está ahi? acudiu alvorotado o velho escudeiro, afigurando-se-lhe a vóz do amo. Eu: não me conheces? Abre depressa: mas não faças rumor disse elle collando os labios ao frestão. O criado abriu o postigo, reconheceu o amo e exclamou: Nossa Senhora da Graça! é vossa mercê, sr. Domingos Leite?!

Do postigo de S. Lourenço, a cêrca nova descia a escarpa que vinha confundir-se no labiryntho de vielas que demoravam, como ainda agora, entre o vetusto edificio do chamado Colleginho e a Mouraria.

Examinando o segundo destes Livros, que tem seu começo na «Rua do Arco do Rosio, da banda da praça da palha», na freguezia de Santa Justa, averigua-se que de 1547 a 1565 havia a Cidade effectuado dez aforamentos na «rua que vai da porta de Santo André para o postigo de Sam Lourenço, que por outro nome se chama Villa Quente» .

«E em se começando a gente de alojar, sahiu uma voz, com um rumor sem certidão, que as portas da cidade estavam abertas e os mouros fugiam; e a este alvoroço acudiram muitos de cavallo contra a cidade, para entrarem, e commetteram o feito mui ardidamente, e se metteram entre o muro e a barreira, e combateram as portas tão rija e ousadamente, que de tres juntas que eram, romperam duas; e a terceira, que se diz o Postigo de Guyrer, commetteram com fogo: e, por ser forrada de ferro e sobrevir a noite, não foi entrada; e tambem porque os mouros a defenderam mui bravamente.

Fantasiára que o seu velho criado estaria, não obstante lhe dizer Roque da Cunha que a justiça lhe dera tractos até saber onde o amo se escondia; e, sendo assim, de certo o expulsaria Maria Isabel. Ajustou-se á frontaria da caza, e tocou no postigo da fresta, chamando Bernardo.

N'isto abriram o postigo do paço onde el-rei estava, e el-rei disse a Pero Lopez de Padilha, seu bésteiro-mór, que prendesse o mestre. Senhor, disse elle, qual d'elles? O mestre de São Thiago, disse el-rei. E elle travou d'elle, dizendo: Sêde preso!

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