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Atualizado: 15 de junho de 2025


A Annita sentia-se possuida d'aquella beatitude pantheista; o seu espirito resfolegava alegrias, o corpo sentia-se leve, como que impregnado d'um ether ligeiro, que a estonteasse de felicidade, fazendo-a voar na mansidão do azul, como as aves brancas que atravessam o espaço.

Em Portugal, principalmente, é que não devia esperar vel-a possuida de sentimentos amorosos; porque, sem desaire da nossa patria, devemos confessar que nós, os portuguezes, temos em amor uma certa gravidade, que toca a extrema do aborrecimento. Falta-nos um certo espirito pétillant, um não sei quê de que as mulheres se deixam seduzir. Não acha?

A pobre não sabia que o amor se não traduz bem em palavras, e esmorecera pensando que podia não ser amada, ao passo que bem sentia definir-se-lhe no seio a paixão; e quando, noite cabida, a velha trouxe para o quarto de trabalho um velador do qual pendia um graúdo candil, não respondeu ás «boas noites» dadas, possuida de sentimento bem diverso do que horas antes a distrahira.

A alma, diante d'este espectaculo estupendo da natureza, sentia uma pressão que a fazia concentrar-se possuida do sentimento do infinito, a que os homens que tudo indagam e submettem ás formulas metaphysicas chamam o sublime. Via-se através da escuridade absoluta das horas mortas um clarão incerto, como de alampada veladora.

Quem gozava os proventos de propriedade mal possuida, não deixa de lamentar-se, estorcer-se e raivar, quando chega o dia da justiça. Na mesma camara onde appareceu o engraçadissimo projecto de foraes, em que se dizia que a extincção delles era um roubo, devia ser apresentado outro em que se dissesse que a extincção do collegio dos nobres era um sacrilegio.

DELIO. A gloria, Ergasto meu, qu'he possuida, Nunca sabe de nós ser tida em preço: despois que se perde he conhecida. E desta vida os bens, qu'eu não mereço, Quando os perco e o mal da outra ja m'espera, Com grandes mágoas d'alma os reconheço. Oh se em ditosa sorte me coubera Por favor ou destino das estrellas, Qu'entre pastores, eu pastor vivêra!

A civilisação é a liberdade das pessoas e das cousas: bole com tudo, toca em todos os sentimentos, entra nos juizos da cabeça, e enraiza-se nas aspirações da alma. Não te entendo, Luiz... Entendes, que tens muita intelligencia. E queres que te diga? Nenhuma mulher de fina educação póde ser feliz, como esposa, se não estiver possuida de certos sentimentos de tolerancia com as faltas do marido.

Primeiro acto. O Infante D. João está a ponto de desposar-se com D. Maria Telles. Esta o espera no castello de Barcellos, onde a ceremonia do casamento deve celebrar-se a occultas, e alta noite, a despeito dos sagrados canones. A boa dona possuida de uma tristeza inexplicavel está acompanhada da sua confidente e ora na capella, onde se o tumulo do seu primeiro marido. Por Isabel manda chamar Fr. Soeiro para que venha animá-la e consolá-la, e fica sozinha. Chega seu filho D. Lopo Dias, D. Maria Telles lhe escondera o negocio do casamento, mas elle o aventara não sabemos como, nem o auctor o diz. Queixas do filho porque fica desamparado; razão tinha, attento o seu estado de phtysico. Promessas da mãi, de que toda a familia ficará junta, por que elle Lopo Dias e o Infante são os seus unicos amigos. Ainda tendes outro, lhe brada um cavalleiro de armadura negra e viseira callada que apparece á porta da capella. Dizendo e fazendo, ei-lo que entra. D. Lopo pergunta-lhe quem é: resposta; sou um defensor de vossa mãi. D. Lopo diz que lhe fica muito obrigado mas que ella não precisa de defensores. Insiste o desconhecido porque D. Leonor ha de persegui-la. Isso é a mim que toca: acode D. Lopo. Com bom fundamento o affirmava, e por isso o cavalleiro não acertando a replicar-lhe vai-se ao tropheu d'armas que está sobre o tumulo de Alvaro Dias, pega na espada do defuncto e entrega-a ao mancebo recommendando-lhe que se mostre digno d'ella. A tão bom conselho não havia fazer reparos. D. Lopo promette dar-lhe o devido uso. Então o cavalleiro sai, não sem offerecer a D. Lopo o seu braço e espada para qualquer lanço apertado; se sabe sem dizer quem é ou onde mora. Ido o cavalleiro, D. Maria pergunta ao filho quem seria aquelle homem, era melhor ter-lho perguntado a elle. Se o conhecesse como as suas mãos D. Lopo não responderia mais confiado:

Perguntem ahi ao Gouveia... Portugal é uma fazenda, uma bella fazenda, possuida por uma parceria. Como vocês sabem ha parcerias commerciaes e parcerias ruraes.

O miſeros Chriſtãos, pola ventura Sois os dentes de Cadmo deſparzidos, Que hũs aos outros ſe dão aa morte dura, Sendo todos de hum ventre produzidos? Nem vedes a diuina ſepultura Poſſuida de cães, que ſempre vnidos Vos vem tomar a voſſa antiga terra, Fazendo ſe famoſas pela guerra?

Palavra Do Dia

prevalecermo-nos

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