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Atualizado: 3 de junho de 2025
Pela manhã viram o batel tão perto que chegaram á fala; e pediam ainda que os salvassem com vozes tão profundas e piedosas, que mettiam medo e terror. Finalmente, n'um clamor de gritos e n'uma columna de fumo, espadanando a agua, a náu sossobrou: no alto do capitel da pôpa a escrava, com a creança nos braços, mostrava-a á mãe, desolada no batel.
Desde hontem que vae para lá o inferno, tão certo como ser hoje 19 de abril, e chamar-me eu o Tunante de Pé-de-Moira. Não sabes mais nada? Eu, senhor?... tartamudeou o barqueiro relanceando um olhar de medo ao soldado francez que ia sentado é pôpa. Graça Strech comprehendeu-o, e acrescentou: Pódes falar. Não te disse eu que o habito não faz o monge?
Á pôpa, como de alcatéa, velava o farol, ia deixando pela esteira da embarcação um rastro luminoso, que se prolongava desmesuradamente, em direcção á terra. Além d'este, nenhum outro signal de vida poderia enxergar-se mais em toda aquella extensão de costa nem sobre a linha do horisonte, do lado do mar alto. Quem se atreveria a ir pescar na madrugada do dia festivo consagrado á padroeira de Belém?
Como as aguas tinham diminuido, uma barca com linguetas levadiças á prôa e á pôpa, que servia de transporte, como uma jangada, no inverno, estava da outra banda, presa por amarras aos troncos de dois amieiros.
Dizemos dos nomes: folha de espada, lume de espelho, veia de agua, braços de mar, lingua de fogo, lanço de muro, faxa de ferro, e outras semelhantes: e nos verbos: lançar o cavallo, fazer á capa, quebrar a palavra, cuspir o pelouro, arripiar a carreira, e outras muitas: e além d'estas tão usadas, e naturaes, que servem de propriedade á lingua portugueza, ha outras nascidas de proverbios, ou adagios, que tem o mesmo logar, e antiguidade, como são furtar o corpo, ir vento em pôpa, nadar contra a agua, ficar em secco, repicar em salvo, tirar barro á parede, etc.
Pinzon prestou uma menor, que recebeu o titulo de Nina. Estas duas ultimas não tinham convez, eram abertas no centro, com accommodações na pôpa e prôa para os mareantes. Imaginae que embarcações eram! Superiores lhes são de certo as actuaes sumacas costeiras, os pequenos brigues e escunas de cabotagem de nossos mares interiores e de nossos rios.
Torna pera detras a Nao forçada, A peſar dos que leua, que gritando, Mareão vellas, ferue a gente yrada, O leme a hum bordo, & a outro atraueſſando O Meſtre aſtuto em vão da popa brada, Vendo como diante ameaçando Os estaua hum maritimo penedo, Que de quebrarlhe a Nao lhe mete medo: A celeuma medonha ſe aleuanta, No rudo Marinheiro que trabalha, O grande eſtrondo, a Maura gente eſpanta, Como ſe viſſem horrida batalha: Nam ſabem a razão de furia tanta, Nam ſabem neſta preſſa quem lhe valha, Cuydão que ſeus enganos ſam ſabidos, E que ande ſer por iſſo aqui punidos.
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