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Atualizado: 23 de junho de 2025
Poeta mais original, mais rico, mais verdadeiro do que aquelle, não conheço na litteratura portugueza, e tanto como elle, ha de ser difficil de encontrar entre nós, na litteratura d'hoje. Um certo mysticismo mal definido que recendem as suas poesias, é menos producto da tradicção que originalidade genial. João de Deus é um homem do Meio-dia com o vago ancear d'um poeta do norte.
Correio da Europa. Echo popular. Rio de Janeiro. Gazeta litteraria do Porto. Jornal do povo. Miscellanea poetica. Nação. Nacional. Porto e Carta. Ribaltas e gambiarras. Revista universal lisbonense. Semana. Voz do povo. Muitos romances; poesias, polemicas e outros escriptos, dos que ficam catalogados, sahiram nos referidos e outros jornaes.
Alfredo Campos não é um d'esses poetas, mas se não é rigorosamente um parnasiano, mostra nas suas poesias, que, como João de Deus, tem musica na alma, e essa musica interior muitas vezes suppre, o que a arte, para os mesmos effeitos, laboriosamente obtem.
Isto afasta, portanto, a idêa da perseguição. Como se poderia explicar que o poeta soffresse duros tratos se contava com a amizade provada do seu bom amigo D. João III e com a terna affeição do herdeiro da corôa que lhe mandava pedir suas poesias!
Toquei eu agora n'uma das melhores poesias de João de Deus, poesia que elle diz ser fragmento, e fragmento que bem faz desejar a apparição da obra toda. Vou ainda transcrever alguns trechos que lançam de certo muita luz sobre o vulto, quasi lendario do poeta, em pontos menos esclarecidos pelas transcripções anteriores.
A arte entendeu-se assim por largos dias. Ao passo que se imprimia a Poetica do padre Freire, que se coroava a Osmia, e que se publicavam por ordem superior as poesias, assim chamadas, de Ribeiro dos Sanctos, encostavam-se columnas disformes pelas paredes de um pio armazem, conhecido vulgarmente pelo nome de igreja de S. Domingos, ladeiavam-se com ellas os portaes dos edificios publicos e as frestas do atrio tyscio do convento do Coração de Jesus.
Livre d'este perigo, Luiz de Camões voltou á vida dos amores e das suciatas. Um dia, banqueteava os seus amigos: a primeira cortina do jantar, espiritualmente succulenta, eram trovas. Fez poesias elegiacas á incognita Dinamene, uma quem quer que fosse que morreu afogada. O certo é que não ha vestigios de lagrimas, nem signaes d'uma grande mortificação. Vivia de emprestimos.
Sá de Miranda bebeu na nascente, inspirou-se pessoalmente em a propria Italia, com seus grandes e immorredoiros artistas, e, quando de lá voltou á patria, poz-se a seguir as formas ali em uso, o que, de resto, elle proprio confirma e confessa ingenuamente nas rubricas de suas poesias.
Não tem sido este o movimento das idéas, a evolução do pensamento creador na segunda metade do nosso seculo? Já socega, depois de tanta lucta, Já me descança em paz o coração... Anthero de Quental resolveu destruir todas as suas poesias lugubres. Sentia remorsos por alguma vez ter estado n'uma disposição de animo que agora considerava com horror.
Mas em torno d'esta ideia principal germinou um grande numero de ideias acessorias, d'onde nasceu um livro novo A Velhice do Padre Eterno, collecção de 50 poesias, que são 50 balas que, partindo de diversos pontos, vão todas bater no mesmo alvo. Em 1879 estava adiantada a Morte do Padre Eterno e quasi concluida a Velhice. Uma enfermidade de quatro annos successivos interrompeu a obra.
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