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Atualizado: 26 de julho de 2025


Por que você tem horror physiologico, horror visceral ao pepino. A sua natureza e o pepino são incompativeis. Não ha raciocinios, não ha subtilezas, que o persuadam a admittir dentro o pepino. Você não duvida que elle seja excellente, desde que tanta gente de bem o adora: mas você não póde... Pois eu estou para o Cavalleiro como você para o pepino. Não posso!

O facto é todavia normal, physiologico, e constitue a banal e natural condição do progresso social.

Que volume de psycologia, de physiologia de coração, de philosophia transcendental, de tudo quanto ha ahi attinente ao homem, eu era capaz de extrahir d'aquelle SEREI! Da accentuação que Francisco Lorenço deu á palavra sapateiro, tambem podia formar-se outro volume psycologico, physiologico, um tractado completo do espirito homem em todas as suas variantes desde a sinceridade do santo, até á ironia do demonio de Goëthe, que era o mais argucioso e ironico argumentador, que o inferno mandou, depois dos enviados que prégaram a distincção entre homem e homem!

O phenomeno pathologico da obsessão tem, como nota Dallemagne, um representante physiologico no facto banal de uma idéa indifferente que, sem sabermos como, nos surge na consciencia, interrompendo disparatadamente o curso das nossas preoccupações e desapparecendo um instante depois. Não ha aqui, em verdade, nem angustia, nem irresistibilidade; ha, porém, o phenomeno da emergencia inexplicavel e extranha de uma imagem, que o jogo consciente das idéas não provocou. A systematisação não existe tambem: um momento presente na consciencia, a idéa desappareceu sem deixar n'ella um vestigio. Imaginemos, porém, que a idéa extranha pertence á cathegoria das impulsivas, e concedamos que o acto n'ella representado seja de natureza cruel: atirar, por exemplo, á linha férrea um companheiro de viagem.

N'este ponto de vista, a litteratura d'um povo, considerada como um todo symetrico, uma obra gigantesca e collectiva, apresenta-se como a expressão do seu espirito nacional, determinado não por tal ou tal elemento primitivo e, por assim dizer, physiologico, mas pelos elementos complexos, uns fataes outros livres, uns criados outros herdados, cuja synthese constitue a idéa da sua nacionalidade raça, instituições, religião, tradição historica, e vocação politica e economica no meio dos outros povos. A idéa nacional, na sua evolução, determina gradualmente o que se póde chamar o temperamento da nação; e, se esta surda fermentação se manifesta em tudo, nos seus actos e nos seus pensamentos, revela-se sobretudo na sua imaginação, isto é, no seu ideal, cuja expressão mais livre é a arte e a litteratura. N'esta invisivel circulação da seiva interior ha periodos, periodos de revolução, de progresso, de retrocesso, de incubação ou de plenitude de forças: a estes correspondem invariavelmente os periodos artisticos e litterarios, com suas revoluções, suas variações de intensidade, lenta formação de escólas, morbidos estacionamentos, subitas e inflammadas florescencias. E, como n'esta vegetação collectiva, cada ramo, cada folha, cada fructo, se alimenta com a seiva commum e tem uma vitalidade proporcional á força que trabalha o grande tronco, o espirito individual acompanha o espirito nacional nas suas evoluções, gradua pela d'elle a sua intensidade: a sua liberdade interior tem por limites, realisando-se, as condições do meio em que se desenvolve, e o genio do artista, do poeta, ainda quando protesta e se revolta, é sempre adequado ao genio do seu povo e da sua época.

O paradoxo physiològico tinha desapparecido, mas erguia-se a meus olhos outro psychològico não menos extraordinario.

Em Biologia verifica-se o mesmo. Em quanto se tratam de indagar as leis abstractas da morphologia e da physiologia vegetal e animal, as difficuldades são grandes mas superaveis graças ao emprego da observação, da experimentação e da comparação; mas quando se trata de explicar a existencia das plantas e animaes taes como realmente são, as difficuldades crescem de ponto e inversamente diminue a precisão e certeza das doutrinas enunciadas; a hypothese de Darwin sobre a evolução dos organismos não póde aspirar á mesma convicta adhesão que o principio de Milne Edwards sobre a divisão do trabalho physiologico.

A nossa resistencia, como raça colonizadora, apresentou na America uma prova sem par. A sobreposição das heranças psychicas das raças fundidas quasi se não distanciou da parcella lusitana, apesar da nossa falta de cultura nos tres séculos ultimos e apezar do evidente accrescimo physiologico da população ser devido aos cruzamentos.

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