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Atualizado: 14 de junho de 2025
De todos os escriptores que conheço de Portugal ou de Hespanha, que mais ou menos dedicaram as suas investigações ao estudo do mechanismo social dos estados peninsulares nos seculos primitivos da reacção christan, foi justamente Martinez Marina o primeiro em protestar contra a existencia de feudalismo na monarchia das Asturias e nas que d'ella derivaram. «O governo diz elle dos reinos de Asturias, Leão e Castella era propriamente um governo monarchico, e a sua constituição politica, por qualquer lado que se considere, a mesma do imperio gothico e diversissima dos outros governos então conhecidos na Europa.
Ainda segundo prova a illustrada senhora, as oitavas rimas que os mesmos criticos descobriram na antiga poesia portugueza são, em realidade, estrophes de oito linhas ou oitavas, mas estas estrophes ou se compoêm de duas quadras peninsulares ou são oitavas hespanholas em versos de arte maior. A nosso vêr, a argumentação da ex.ma sr.ª D. Carolina de Vasconcellos resolve satisfatoriamente a questão.
Visitei com frequencia esta senhora n'esse anno de luto e desesperação. Era solidamente instruida. Lia os livros portuguezes com rara intelligencia. Achava os romances peninsulares fastidiosos como a C
Porfim, e quasi no extremo da parte da rua pertencente á freguezia da Magdalena, o «Grafeo», isto é, o livreiro-editor Francisco Grapheo, em cujo estabelecimento se vendia a novella Menina e Moça, de Bernardim Ribeiro, impressa em Colonia, em 1559, e uma das muitas edições da Diana, do nosso Jorge de Montemor, ao qual ainda não chegara a hora de ser incluído nos Indices expurgatorios das duas Inquisições peninsulares.
Bastariam para provar esta asserção, os seus dois magnificos opusculos: Considerações sobre a historia da litteratura portugueza e causas da decadencia dos povos peninsulares. Pena é que um espirito tão extraordinariamente dotado não enriqueça a litteratura nacional com alguns livros de critica e de historia, que, tão bem como os melhores, elle poderia escrever.
Porque não fizemos o mesmo em Lisboa, preferindo a imitação parisiense, tão pouco justificada? Porque não teremos o pateo alumiado, fresco e aceiado em logar da escada sombria, abafada e negra? Porque não fizemos uma avenida ladeada de casas peninsulares em logar d'um boulevard? Descuidadamente, fui a fallar das coisas de casa. Pois não voltarei atraz. Recolho ao ninho, que já não é sem saudade.
E o nosso transporte era candido, genuinamente nascido do Ideal satisfeito, só comparavel áquelle que outr'ora invadia os navegadores peninsulares ao pisarem as terras nunca d'antes pisadas, Eldorados maravilhosos, ferteis em delicias e thesouros, onde os seixos das praias lhes pareciam logo diamantes a reluzir.
Obedecendo pois ao enunciado, dividimos a historia patria em quatro periodos successivos. No primeiro, o da dynastia de Borgonha, não nos destacamos ainda bem do systema dos Estados peninsulares: somos um d'elles, e a independencia provém exclusivamente do espirito separatista da Edade-média personalisado no ciume absolutista dos reis e barões portuguezes.
O meu Discurso sobre as causas da decadencia dos Povos peninsulares nos seculos XVII e XVIII, embora pizasse um terreno mais solido, o terreno da historia, resente-se ainda muito da influencia das ideias politicas preconcebidas, da critica historica com tendencias.
Foi só desde o XV seculo que o desenvolvimento das nações peninsulares permittiu aos reis começarem a ter consciencia do caracter juridico-social do seu cargo . Até ao XIV seculo, os Estados peninsulares, ou limitando-nos agora ao campo exclusivo das nossas observações Portugal, não merece propriamente o nome de nação, se a este vocabulo dermos o valor moderno.
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