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Aqui tens a mula de teu corpo para seguires jornada." "Mas o conde de Barcellos! O meu leal conselheiro, deixa-lo-hei despedaçar pelos peões desta cidade abominavel? Lembra-te de que é teu tio; que foi o teu protector, quando o braço de D. Fernando ainda se não erguêra para te coroar rainha." "Rei de Portugal, és tu que deves lembrar-te delle, quando o dia da vingança chegar.

Bastantes passageiros mais desembarcaram aqui; gradas figuras da finança e da indústria, ricos fazendeiros do interior, caixeiros-viajantes, mulheres de prazer, artífices, obreiros, peões, representantes de empresas estrangeiras. Assim, aquele reduzido mundo que o berço reluzente do Almeria sôbre as águas baloiçava alegremente, ia em repetidas golfadas rareando; e ali dentro a vida fechára-se em pequenos círculos de discreta intimidade, cada vez mais singela, mais suave, mais familiar,

Os padres resavam no seu latim: Verbum caro factum est, e os soldados traduziam d'esta fórma o evangelho: muito caro feito é este: Havia até medo n'essas levas de gente bisonha do campo, soldados saídos de uma população rural; mas uns trinta peões que fugiram, apavorados, foram trucidados pelos castelhanos: o que nos prestou o serviço de evitar as deserções, consolidando o proposito da defeza.

Presavam-na deveras assim fidalgos como peões e por isso ninguem havia entre os nobres commensaes que se não sobresaltasse com a nova de que a vida de Dom Luiz de Beja correra imminente risco. Fallae agora vós, meu irmão. Por acaso premeditaram alguns sicarios contra a vossa vida? Tentaram na verdade, placidamente respondeo a el-rei o infante Dom Luiz.

"De joelhos, dom traidor! gritou D. Fernando, pondo-se em e descendo dous degraus do estrado. De joelhos, vil parceiro de reveis sandeus! Se a taberna de Folco Taca vos ouviu fazer preito infame aos peões de Lisboa, quebra-lo-heis diante de vosso rei: quebra-lo-heis, que vo-lo digo eu!" D. Diniz viu então que todos seus passos estavam descobertos: achava-se por isso â borda de um abysmo.

Quem ha ahi que ouse dizer ao rei de Portugal: rei de Portugal, obedece á força? Os peões de Lisboa?! Porque sou manso na paz, não crêem que a minha espada no campo de batalha córte arnezes como a do melhor cavalleiro? Bons escudeiros e homens d'armas da minha hoste, por onde andaes derramados? Dormis por vossas honras e solares?

Consolem-se todavia os que teem a scisma do enguiço, sujeitos de pouca fortuna, sedentarios que fazem gallos na nuca a dar com a cabeça nas costas da cadeira; peões para quem estão de reserva as topadas nas pedras das ruas; homens das fatalidades, heroes das pequenas miserias, que farejam na malicia da sorte inquietações para todas as horas do dia; consolem-se uns com os outros, porque ha muitos.

Cavalleiros, peões, fundibularios, todos sem reserva ergueram os braços dextros para o ár, como symbolo sacramental, bradando unisonos: Juramos obedecer-te! até á morte. Ouriato é o nosso chefe. Ouriato manda sobre nós todos; ninguem tem mais poder do que elle.

Vetilio contava com o enthusiasmo dos Lusitanos no primeiro assalto, e reservou todas as suas forças para sustentar o pezo d'esse primeiro impeto. E a carga dos peões lusitanos foi imponente, mesmo incomparavel.

Ao avistar tão rijo troço de cavalleiros e peões, espalhado até á beira do riacho por entre a sombra dos freixos, Lourenço Ramires soffreou, susteve a leva, junto d'um montão de pedras onde apodrecia, encravada, uma tosca cruz de pau.

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