Vietnam or Thailand ? Vote for the TOP Country of the Week !
Atualizado: 25 de junho de 2025
Dobrado para a meza de saia de baeta vermelha, limpando no cabello a penna de pato, olhava a furto, pela janella fronteira, a varanda de pedra do fundo da quinta, onde passeavam á sombra da parreira, Maria, a prima que ia jantar com ella e passar a tarde, e Jorge da Feteira, namorado de D. Josepha da Esperança, que apparecia para a merenda.
Pesadamente, no mesmo aprumo, entrou no escriptorio, foi sentar-se na solida cadeira negra, de alto espaldar, encimada pelo folhado de uma concha, e agora parecia-se com os retratos dos antepassados da sala nobre, a grave cabeça apoiada nos hombros largos; a meza, as pennas de pato de que nem sabia usar, a gravidade do conjuncto dando lhe o ar de um ministro, de um desembargador.
O nosso heroe, descuidado e alegre, continuou a andar, raciocinando: Fazendo bem as contas, eu ainda ganho com a troca: a carne do pato é muito saborosa e com as pennas faço uma almofada. Depois de haver transposto a derradeira localidade antes de chegar á sua aldeia natal, notou um amolador parado com a sua roda que fazia girar cantando.
Mas elle, não desfitando o binoculo, o espirito preso a uma corrente de ideias bem diversas d'aquelle meio, absorvendo aquella mulher atravez das lentes, fazendo uma analyse demorada de todos os seus encantos e de toda a sua toillette, um prazer voluptuoso em sentir-se attrahido: Mas é a Annita, não tem que ver!... que luxo!... onde iria ella apanhar o pato! E mais bonita, sim, mais bonita!
Eu via-as, macissas e resplandecentes, diante de mim: o grande bule terminando em bico de pato; o assucareiro cuja aza tinha a fórma d'uma cobra assanhada; e o paliteiro gentil em figura de macho trotando sob os seus alforges. E tudo pertencia á titi. Que rica que era a titi! Era necessario ser bom, agradar sempre á titi!...
Tarde, muito tarde, quando já se cerravam com estrondo as cortinas de ferro das lojas, surdiu, d'entre todas estas confusas ruinas do meu ser, a eterna sobrevivente de todas as ruinas a ideia de jantar. Penetrei no Durand, com os passos entorpecidos d'um resuscitado. E, n'uma recordação que m'escaldava a alma, encommendei a lagosta, o pato, o Borgonha!
« Bulhão Pato.
As truffas, lubricas, venaes, devassas, envoltas n'esses figados de pato, estão empapadas nos temperos lethaes da cosinha dos Borgias! A outra voz, insinuante e meiga, dizia n'uma vaga melodia de sereia: Come, se tens fome, estupido! Estás com medo do papão, maluco?... Põe os olhos n'esse lacre: não será um penhor seguro da pureza do liquido que elle tapa a marca d'esse abonado sinete?
Vasconcellos estudasse portuguez pelo Methodo de Monteverde, teria aprendido nas Vozes dos animaes do snr. Pedro Diniz como vozêam cães e porcos. Muge a vacca; berra o touro; Grasna a rã; ruge o leão; O gato mia; uiva o lobo; Tambem uiva e ladra o cão. Chia a lebre; grasna o pato; Ouvem-se os porcos grunhir; Libando o succo das flôres, Costuma a abelha zumbir, etc. Diz-lhe o snr.
Entregou em seguida o pato ao amolador, que lhe deu uma pedra de amolar e uma outra que apanhára do chão. Olhe disse para o heroe do conto aqui tem mais uma; esta é magnifica para fabricar uma bigorna e endireitar pregos. Tome sentido n'ella. João tomou as duas pedras e lá se foi muito contente, com os olhos brilhando de alegria.
Palavra Do Dia
Outros Procurando