United States or Sri Lanka ? Vote for the TOP Country of the Week !


57 Assim falando entravam na sala, Onde aquele potente Imperador Numa camilha jaz, que não se iguala De outra alguma no preço e no lavor. No recostado gesto se assinala Um venerando e próspero senhor; Um pano de ouro cinge, e na cabeça De preciosas gemas se adereça.

Esta manta, de pano baetão, tem estampada a figura de um tigre, o que ao nosso companheiro, visto pelas costas, com o seu lenço na cabeça, os seus sócos, o seu chapeu de chuva, o aspecto de um Attila domesticado e doente. Viaja em companhia de uma sua prima, mais velha que elle, e de um pão de mais volumoso do que os dois primos juntos.

Com efeito, o Silveira achava tendido sôbre aquela vastidão sem termo um como que mortiço pano de melancolia... Escasso movimento e pouca luz. Seria por motivo talvez do enfado da viagem, mas parecia-lhe aquilo triste.

Dei-lhe a peça de pano, e fiquei satisfeito de tão sincero arrependimento. Na tarde d'esse dia, ouvi grande batuque para um canto da povoação, e cantos e festas que anunciavam um acontecimento desusado. Tive curiosidade de saber o que era, e mandei alguem a ver. ¡Qual não é o meu espanto, sabendo que o Augusto festejava o seu nôvo casamento com uma rapariga da libata de Jamba!

«O corpo achava-se inteiro e incorrupto, branco como se fosse de cera, a cabeça coberta de louros cabelos, perfeitamente seguros na pele, a boca e olhos fechados e bem compostos, tendo impresso na fisionomia o cunho da bondade e majestade que haviam sido apanagio da Rainha Santa. Vestia o habito de estamenha das freiras de santa Clara, e um pano branco de linho envolvia-lhe a cabeça.

Descia, de asas moles, e mudas, e nelas abafava a prêsa como num pano viscoso e gelado, para a retalhar toda com os estalados golpes das mandíbulas fétidas. E êste funambulesco avejão enturvava o céu do Paraíso com a mesma abundância com que os melros ou as andorinhas cruzam os santos ares de Portugal.

Estou hoje tam contente! afirmou Júlia na sala, dispondo um bibelot sôbre a mesa do centro, coberta com um largo pano pintado, enquanto Nuno acendia um charuto. E êste contentamento vem-me de ti, da tua fidelidade, da tua delicadeza, e vem tambêm do nosso filho. A luz e a ventura que esta criancinha veio trazer

E aquelle corpo que não era de marfim nem de prata, e que arquejava, vivo, quente, atado e pregado a um madeiro, com um pano velho na cinta, um travessão passado entre as pernas encheu-me de terror e d'espanto... O sangue que manchára a madeira nova, ennegrecia-lhe as mãos, coalhado em torno aos cravos: os pés quasi tocavam o chão, amarrados n'uma grossa corda, rôxos e torcidos de dôr.

O pano subia, a attenção de Ermelinda desviou-se para a scena; appareciam umas arvores seculares, o baixo cantando uma canção monotona, e logo depois o tenor, um typo gordo, umas notas desafinadas que a plateia recebeu com murmurios de censura.

Voltou-se de costas para o público, e um letreiro que trazia de ombro a ombro dizia em caracteres amarelos C'est fini! O pano desceu então, estabalhoadamente. Os espectadores olharam uns para os outros, não tinham percebido... Foi nesse momento que o Sr. Antoninho, que tinha estudado em Braga, traduziu de um camarote, em voz alta:

Palavra Do Dia

lodam

Outros Procurando